sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Análise: capítulo 13 - “O Pós-dramático e a Pedagogia Teatral” - por Maria Lúcia de Souza Barros Pupo

Segundo Lúcio Leonn
Sobre os elementos do pós-dramático citados pela autora (Maria Lúcia de Souza Barros Pupo):

o teatro dramático tem como modelo a criação duma ilusão, a representação de ‘cosmos fictício’ versus o teatro pós-dramático - numa dinâmica de transgressão de gêneros; abre perspectivas para além do drama”; a ação situa-se no entorno; o sentido não é importante; não-fábula e a ficar em segundo plano; recusa-se a mimese e a síntese. “O texto é um, elemento entre outros, num complexo gestual, visual, musical”; “A não hierarquia entre imagens, movimentos, palavras”; “O teatro pós-dramático evidencia o não acabamento da percepção; seu caráter fragmentado é, portanto, tornado consciente”; entre outros elementos.
Do ponto de vista de aprendizagem teatral, não se pode deixar de lado os elementos constitutivos do teatro, (no dizer de Pupo): da exploração formal de tais elementos. Assim, a representação contemporânea muito se assemelha no como proceder; de chegar ao que se almeja em cena. O que vale é o esforço coletivo, que pode resultar no discurso artístico de caráter de representação hibrida. Da experimentação do corpo, sem desenvolver ou evidenciar a fábula via moldura teatral. Da vivência do fazer teatral dessa natureza de concepção interdisciplinar, que desembocará no teatro pós-dramático.
É preciso alargamos nossas fronteiras no que diz respeito aos fenômenos da percepção. Logo, estamos diante da mediação do processo pedagógico em teatro na atualidade. A autora nos indaga: haveria uma pedagogia sob perspectiva do pós-dramático e de circunstância de aplicação?
O teatro pós-dramático já faz efeito em nosso teatro, mesmo que recentemente, após sua veiculação de obra. Percebo, pessoalmente também, há difusão na Dança.

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