domingo, 27 de dezembro de 2009

Para melhorar (ou implementar) o Ensino do Teatro na Escola

[12 de outubro de 2009]    
                                                                                                                                        Por Lúcio Leonn
Considero como essencial um espaço físico adequado, como a Sala de Teatro; também de capacitação continuada, permanente, para professores em cursos, oficinas e palestras; além de professor de arte com formação específica, para lecionar a linguagem Teatro. E, de contar com sua disposição pessoal em apreciar sempre, eventos de peças de teatro (festival/congresso/peças em cartaz por mostras/temporadas etc.).


Imagens, aula de Teatro Aplicado/Emeif Herbert de Sousa)

Descaracterizar o ensino/aprendizagem polivante por linguagens e da formação docente em cursos iniciais (IES) e, de oferecer na unidade escolar (educação básica), um currículo diversificado em Arte – a partir do leque de atividades artísticas – a visar o gosto pessoal e de sondagem artística do aluno(a), via disciplina de Arte/teatro.

Indico uma Biblioteca especializada e disponível para pesquisa/estudos sobre o teatro local, brasileiro e/ou estrangeiro. Um computador e diversos suportes de multimídias para pesquisas, intercâmbios e estudos virtuais em Teatro.

Por outro lado, como promover uma interação entre a escola e a comunidade, a visar parcerias; aponto projetos de formação de grupos de teatro, por meio de oficinas e cursos profissionalizantes de capacitação técnica (direção/maquilagem/cenografia/iluminação etc.) em contraturno, de montagem de peças curtas e temáticas em textos da dramaturgia nacional e de texto de criação coletiva pelo grupo egresso e/ou permanente.

De outro, oferecer à comunidade e de produzir espetáculos na escola, sem fins lucrativos. Procurar dramatizar as palestras e reuniões de pais em assuntos pertinentes à comunidade/escola. Promover festival de (teatro) esquetes - peças curtas e temáticas, em que, cada aluno(a) possa experienciar diversas habilidades e competências de função e cargo profissional na linguagem teatro(ator/atriz/diretor/contraregra/operador de som etc.).

No entanto, o trabalho de teatro na escola, a basear numa técnica com fins sociais com a preocupação também de lançar alunos egressos em estudos/ensinos acurado - na indicação de instituições e ensino de teatro, visando sua profissionalização futura. Também de contar com apoio/promoção e parceria técnica-didática pedagógica do grupo gestor, supervisão dos conselhos escolares nas atividades teatrais, da secretaria de educação e de demais técnicos locais, em tal missão sociocultural.

Sobre meu papel como arte-educador

Formulação de Questões:



1. por que no âmbito e na prática escolar não se considera, ainda, a disciplina de Arte/teatro tão importante quanto a matemática, o português?

2. se a disciplina de Arte, é obrigatória em todos os níveis e modalidades de ensino da educação básica (conforme, LDB, 9.394/96 -Artigo 26; § 2º., que diz: “ O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.”); pergunto: por que ensina-se Arte, somente até a 1ª série do Ensino Médio em algumas escolas públicas; e, além do ensino/aprendizagem em maioria de escolas particulares, insere-se tal estudo, só a partir de projetos extracurriculares?

3. o ensino/aprendizagem de Arte/teatro na figura do(a) professor(a), conota-se ao longo do tempo, diversas possibilidades em (re)organização / de procedimentos /ou de problematizações teórico-práticas etc.; logo, uma delas, trata-se do quesito formação inicial e de especificidades institucionais de ensino ou de, aprofundamento cientifico e estético na linguagem artística, por parte de quem ensina e/ou de quem apreende. Indago: em sala de aula (ensino (in)formal / projetos, ONGs), pode qualquer pessoa ser professor(a) de Arte/teatro?

(Imagens, idem)
4. A disciplina de Arte/teatro tem avançado status e perspectivas de disciplina tão importante quanto qualquer outra matéria. -confirmo em minhas pesquisas junto à disciplina de módulo e também ao encontro dos PCNs/Arte- (1ª a 4ª série) - Fáceis de Entender (MEC 97,98, via revista nova escola, p.63.) e logo lá, preconiza que: “aula de arte é divertida, mas não é recreio.” Diante do exposto, ainda registra-se o regime de ensino polivante, à formação especifica por linguagens e o procedimento de “deixar fazer” na escola. Então, pergunto: como assegurar e compreender um ensino/aprendizagem em arte/Teatro, também por diversão e por prazer, sem deixar as aulas no contexto dum ensino-aprendizagem supérfluo?

5. No que diz respeito à montagem teatral no ambiente escolar, (conduzido não somente pelo professor de arte). Por que, em pleno século 21, leva-se em conta, por parte de certos professores, só o espaço de exibição (apresentação, de peças de teatro, exposição de trabalhos visuais etc.) de aluno(as) durante as festividades da escola - , sem lançar o olhar crítico do/no processo junto a eles, e de correlação aos pressupostos teórico-práticos da Disciplina de Arte?

Para concluir, também durante o Curso, despertei em Fóruns, as seguintes indagações*, abaixo (as primeiras não obtiveram respostas dos cursistas):

*Primeiras questões:
– sobre os caminhos teóricos (abordagem triangular, a cultural visual: por projetos de trabalho em Barcelona; apontados e traduzidos em nosso país/ do PcN-Arte), ou de pesquisas sistematizadas (museu de arte contemporânea da universidade de são paulo) em Arte-Educação – tudo é linguagem, em/de expressão plástica; ora, ambos fundamenta(ra)m-se nos estudos teóricos fora do Brasil. Em que lado deve ficar e a conjugar em sala de aula ou, de opor-se o Arte-educador brasileiro? Há um olhar de currículo e de panorama eurocêntrico? Vale à pena, enfocar o Ensino de Teatro e seus componentes constituintes, nesse embate teórico? É de fato, um embate teórico entre dois pensadores? E, ainda: pode-se ter em sala de aula práticas dissonantes?

– se consideramos o conhecimento em arte, a partir da Proposta Triangular do Ensino de Arte, (artes visuais): o fazer, o ler e o contextualizar; quais alternativas abaixo indicadas e construídas ao longo do tempo, apontam os pontos de partidas, dos elementos essenciais básicos do proceder, apreciar/fruir e contextualizar o Ensino do Teatro. Ou, de como conhecer as práticas e comportamentos espetaculares organizados em cena, a partir de/do: (A) – Personagem, conflito e situação dramática. (B) – Ator/atriz, texto e recepção (público). (C) – Corpo, autor e texto. In: [Fórum - Re: Discutindo questões. Por Lúcio José de Azevêdo Lucena - sexta, 18 setembro 2009, 21:27.].

*Segunda questão (formulei durante Encontro Presencial em minha cidade Fortaleza-Ce e lancei ao Fórum):
– a profissionalização do ator/atriz é de responsabilidade da educação inicial, em cursos profissionalizantes e superior em Artes Cênicas / arte-dramática / teatro (?). Então, quais atribuições por meio da linguagem teatro nós professores de Arte podemos assegurar no contexto escolar? In: [Fórum de Discussão. Re: Re Um Texto abordando a importância do Teatro no meio escolar por Lúcio José de Azevêdo Lucena - sábado, 3 outubro 2009, 10:36.].Sobre segunda questão, obtive uma resposta, da cursista Jucélia Ferreira Rocha segunda, 5 outubro 2009, 15:57.

– 1- texto abordando as seguintes questões: o que você considera essencial para melhorar (ou implementar) o ensino do teatro na escola? Como promover uma interação entre a escola e a comunidade? Quais as formas de implementar essa parceria tão importante? Qual o seu papel enquanto arte-educador(a)?
-->Atividade Universidade de Brasília (UnB)
Instituto de Arte (IdA)
Aluno Lúcio José de Azevêdo Lucena-lucio leonn
Disciplina HISTORIA DA ARTE EDUCAÇÃO 1
Professor Graça Veloso

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