sexta-feira, 4 de abril de 2008

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO MÓDULO 1: Dança contemporânea: impasses e perspectivas do Curso Dança e Pensamento - RESUMO DE AULAS.

Por Lúcio Leonn


“A Arte consiste em ocultar a Arte”
Segundo Leonn cita Andréi Tarkovski, segundo apud Ovídio, (1990).

Inicio por meio de minhas breves anotações transcritas aqui; -Dança - processo continum. -Filosofia/Estética.-Educação contemporânea - adquirir parceria - atitude de: coletividade. - Produção do saber e ser autônomo na elaboração e proliferação do conhecimento/pensamento em Dança. Rede de afetos. - Dança – sob eixos temáticos da: pesquisa (ciência/arte/técnica); de seu ensino (idem); da produção (do fazer) e na elaboração de espetáculos via intérpretes (fruir); do escrever sobre (conhecer); etc. Logo, da formação do/a bailarino/a educador/a: há muito a fazer entre nós. E, que tal postura política (dança)(?).-Arte contemporânea (?): - O que é dança? Ela se insere (?). O que faço, é, ou não é < href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjj1ZTgWhFG3ziSQ0ZoiVohkfX7WZnOT1Wm6FzMXySFJkRDw38ot43bsUslb9tZJQB-Ttv5_rdyRyoVqL8Gf5aXpQPxt_37wa_hXS27n-uwEMZYi6UyHH_vLN2PEJ6_s0TLx9IctW8mj7Xb/s1600-h/fonte.jpg">Marcel Duchamp, Fountain, 1917, Porcelain Plumbing Fixture and Enamel Paint

A dança contemporânea não é modular. Ela denuncia a lógica aristotélica do predicado. -Dissensos. -Dança e Pensamento. -Sentido da Dança. Até que ponto suporto o corte no fluxo? Fluxo e ação sobre... Experiência... Deslocamento do eu - sujeito. IrReal/Estranhamento. Corpo dicotômico. Idéia autoral. -Deleuze: diferença em relação à origem. -Dança vs. Sentido da Dança: dançar é descobrir no corpo o sentido da dança. -Começar, em diferença em relação à origem. -Como começar? The show must go on / exibição e apreciação: Jérôme Bell.------------Estudos de Casos: do Ângelo /da Rosa 1 e Rosa 2 /da Girafa /do Ovo. Modo de pensar sobre as coisas - base fundante - significado. A razão da mudança (sentido das coisas?).-Devemos realocar o discurso aristotélico centrado no predicado e perguntarmos do sujeito desse mesmo discurso, nesse caso a dança, a arte. –Leitura/cópia do livro/Vídeo-exibição e apreciação: “quem tem medo da arte contemporânea?” O autor, Fernando Cocchiarali, nos revela: busca-se o Universalismo na arte contemporânea. E, meu pensamento trouxe uma palavra: a intertransculturalidade (segundo Pádua).
-“A memória é o presente”. @@@@@-Vídeo: Pollock, dançando com suas tintas. -Fenomenologia da Arte. Metafenomenologia do Corpo. Filosofia / Estética da dança. Dança-Teatro. Equilíbrio dançante. Mímesis – representação (Isadora Duncan, em sua dança, é o próprio mar). A Comunicação da dança é metacinética.
Simpatia muscular. Empatia sensual. -Possibilidade ≠ Probabilidade. Devir (nunca é) ≠ vir a ser (em algum momento será).
Invenção ≠ Reinvenção. -Relação: surfista-onda. Público e artista/proponente que conclama: vamos surfar? Consubstanciar-nos. -Experiência defunta. -O Marcel Duchamp e sua fonte. O que fazer depois dele? Há um limite artístico? Momentos inaugurais. Da arte da procura. Possibilidades de encontros: obra e apreciador.

E, “Como começar?” Eis, uma indagação que nem nos fez e, não nos faz calar diante do hoje. Indagações minhas fluíram também, fizeram-me refletir e assuntar: até que ponto a arte contemporânea é um campo de possibilidades e, de diversas leituras e releituras de um saber, de um conhecimento artístico e científico? Qual o limite? E, não, piração? Muitas vezes, um saber-dizer é revelado ou atribuído pelo olhar apreciador, desbravador e subjetivo do público - digo via obra apreciada. Consubstanciada. E, da re/evolução por meio das artes. Do superexistir.
Subsistir. Fim. De um olhar não somente percebido sob a dança. Mas, da visão de mundo. Outra: que dimensão artística e estética a dança contemporânea poderá proceder e fruir hoje; entre os grupos, companhias, festivais de danças e também junto a seu público?

Logo, a arte contemporânea une: o autor-expectador-crítico. Tríade indissociável. O que tem de devir no mundo da dança, em pleno século XXI? Ainda há, de devir um Maurice Bèjart (1927-2007)? O ser se diz de muitas maneiras (Aristóteles). E, qual a natureza da mudança? É, opcional, escolha ou predestinação?

Para concluir, confirmo: não existe Dança só com expressão - ela exige conhecimento específico, como tal. Então, todas as artes (linguagens artísticas) convergem para o “não-só-fazer” Arte, mas o conhecer. No caso da dança, ocorre a fusão do corpo e da mente. Do pensar e do agir sobre.



O 1º Módulo "Dança Contemporânea - Impasses e Perspectivas", ministrado pela Mestre em Comunicação e Cultura Thereza Rocha, aconteceu de 05 a 09 de novembro, das 19h às 22h, e 10 de novembro, sábado, de 09h às 12h.

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