quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Imagem produzida por mim,que reflete imageticamente os assuntos da unidade: Produção e Difusão de Informação Artística na Internet

"O status de 'artista como gênio' não pode ser mantido, visto que aquilo que mais impressiona está no poder da máquina que o artista usa. Consequentemente, o papel do artista está mudando e o processo criativo muda com ele para se tornar um processo de solução de problemas. A genialidade é substituida pela engenhosidade"(Santella (2005) apud Harward(1990).

Em relato da imagem abaixo, sob o perfil humano, também configura uma imagem em spectrum. E, como pano de fundo, ao mesmo instante, circunda em captação, uma tal figura (entidade) em fumaça - trata-se de minha imagem junto ao céu e núvens, a cidade de Brasília-DF- projetada em contraposição, a partir de reflexo do vidro da janela do hotel, entre arranha-céus e de encontro com a câmera em mão minha.

Em processo de recurso, em captação da simples imagem, o que ficou externo, durante o clique e manuseio foi o ângulo, somente. O mundo real (externo), mesmo que não muito visível, para o leitor contemplativo, virtualizou-se no momento, ao mundo interior(quarto de hotel) sob meu perfil.

Segundo Rossi (2003) segundo apud Debray (1993) conta que, certa vez, um imperador chinês pediu ao pintor de sua corte para apagar a cascata que havia pintado na parede do palácio, porque o ruído da água não o deixava dormir. Parece que desde sempre, a imagem teve o poder de se impor a nós. Ela nos seduz por sua própria presença; já a palavra pressupõe uma linearidade na sua leitura. A palavra evoca algo que está ausente; a imagem é (já) presença, aqui e agora.

O poder da imagem não diminui, pelo contrário, hoje vivemos na chamada “civilização da imagem”. É a era da visualidade, da cultura visual. Há imagens por toda a parte. E, com, a entrada da tecnologia na produção das imagens, modificaram-se as bases do conhecimento humano (...). [In: Introdução: ler imagens, ler o mundo, (p.9).]

Continuando e, para finalizar a descrição, via imagem, há presença da territorialização entre o mundo real e a ideia\imagem virtual. Uma irônica possibilidade de virtualização e de sentidos estéticos se demanda em leitura óptica.

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Imagem em descrição e apresentação,(captada câmera digital - kodak easy share C813Zoo- produzida em dez de 2008).
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"No uso correto, a palavra virtual é empregada com freguência para significar a pura e simples ausência de existencia, a 'realidade' supondo uma afetuação material, uma presença tangível. O real seria da ordem eu 'tenho', enquanto o virtual seria da ordem do terás, ou da ilusão, o que permite geralmente o uso da ironia fácil para evocar as diversas formas de virtualização." Segundo Pierre Levy (2005(o que é virtual?), p.15: o atual e o virtual. Capitulo: o que é virtualização?)

E, ainda sob foco de leitura, imagens que falam; segundo Rossi (idem) há necessidade, então, de conhecer a leitura\interação nessa nova forma de acesso à rede, proporcionada pela tecnologia. o que diferencia a compreensão gerada na interpretação de imagens fixas, daquelas advinda da interatividade eletrônica? Existem diferenças entre o "velho" espectador e o novo interagente que, por sua ação, faz a obra existir? Nos pergunta Rossi.

No entanto, é com ênfase no leitor imersivo, que Lúcia Santella nos aponta, olhares convergentes em seus textos; leitor imersivo é, "aquele que emerge de novos espaços incorpóreos da virtualidade."

Assim, se projeta e sinaliza os assuntos da unidade sob ambiência e ar de produção, de difusão de informação artística na Internet, por meio da foto em análise.

Por outro lado, viso sinalizar para codificar espaços: hiperpalco, perfomance online etc. E, de perceber dimensões em leituras possíveis no campo da interatividade anunciada em textos ao longo da semana de estudos, por meio do módulo TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS NA ESCOLA 2 .

Por fim, ao levantar a bandeira de leitor imersivo, a meu ver, converge na relação imagem mudo; na intencionalidade em que o artista escolhe e produz a sua realidade e entorno. E, em seguida ao montar sua cena, dinamiza também, diversos leitores em habilidades perceptivas e cognitivas em espaço de cultura visual e virtual, cada vez, co-movente.

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Fontes consultadas
LÉVY, Pierre. O que é virtual? Tradução de Paulo Neves. – São Paulo: Ed. 34, (Coleção TRANS)1996. 160p.
ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003.144p.
SANTAELLA, Lúcia. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? (Coleção questões fundamentais da Comunicação; 5/coordenação Valdir José de Castro). São Paulo: Paulus, 2005. 71p.ver:http://notasdator.blogspot.com/2009/12/resenha-apresentacao-de-livro-santaella.html
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Atividade de proposição Universidade de Brasília. Universidade Aberta do Brasil -Instituto de Artes Departamento de Artes Visuais Disciplina: Tecnologias Contemporâneas na Escola 2.Aluno Lúcio José de Azevêdo Lucena-lúcio leonn. Professor: Christus Nóbrega.

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