quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Curso Colégio de Direção Teatral-1ª/2ª FASE (1ª turma 1996-1999): Uma análise à parte

Por Lúcio José de Azevêdo Lucena  (Lúcio Leonn).

"Após a temporada de ‘Os Iks’, cortarão o cordão umbilical com o Colégio e irão à luta no Mercado. A missão não é apenas manter acesas as chamas de inquietação, indignação, rebeldia e humanismo que alimentam o teatro, mas também juntá-las todas em um só feixe, potencializá-las como em um maçarico.” Aos jovens diretores, diretoras, atores e atrizes, Orlando Senna, (1999) segundo Lúcio Leonn, (2002).
Imagem(acervo pessoal de Lúcio Leonn) concluintes do Curso Colégio de Direção Teatral (1ª turma-1996-1999) Instituto Dragão do Mar.

I - Ponto de origem: 1ª fase

A princípio, tomemos como nota importante alguns dizeres do ano de 1995 a 1996. Isto é, informações relevantes que já foram reportadas aqui acerca do Curso Colégio de Direção Teatral, quanto ao seu momento de criação (p. 48).

Conforme especificado e relatado, aconteceu em novembro de 1996, no Centro de Artes Cênicas do Ceará-Cena-Theatro José de Alencar, inscrições abertas e gratuitas para sua 1ª turma de alunos.

Tinha como principais requisitos oferecer vagas para formação de diretores e atores, e estes candidatos deveriam apresentar diplomas de Ensino Médio, currículo, foto 3 x 4. No mesmo momento, foram ofertadas vagas para atores, futuros diretores e interessados em artes cênicas que tinham registro profissional ou estavam em busca da profissionalização.

O objetivo principal do curso estava centralizado na “formação e capacitação técnica de jovens encenadores que serão multiplicadores naturais de grupos, por meio de conhecimentos e experiências, visando à dinamização e expansão da atividade teatral no Estado do Ceará e regiões próximas”. Paralelamente, propiciaria o aprimoramento profissional dos atores envolvidos no projeto (grifo meu).

O Curso Colégio de Direção Teatral tinha sua base no Centro de Estudos de Dramaturgia do Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará, tendo como diretores Maurice Capovilla e a Orlando Senna.

O Colégio de Direção Teatral tinha como diretor o Professor Antônio Mercado e coordenação artística de Conceição Senna. Logo depois, o diretor passou a ser Clóvis Levi. O seu escritório era numa sala próxima a Galeria Ramos Cotoco, utilizando-se de demais salas de ensaios no anexo do TJA.

No mais, o Colégio iniciara suas primeiras atividades entre os dias 16 e 17 de novembro de 1996, ainda nas mediações do Campus da UFC/ Pici. A princípio, todos os inscritos foram convocados a estarem presentes nas dependências da citada universidade. A partir de então, lá passaram por uma espécie de semiestágio com a Professora Mirtes Mesquita (SP), através do Curso “Preparação Corporal” e “Ensaios de Cenas para a seleção peça “A Ciranda”. Entretanto, a coordenação artística de Conceição Sena já se fazia presente nessas atividades.

O Colégio representava para mim, até aquele presente momento, uma opção a mais de curso, como também uma coisa inédita em nossa cidade, quando não se sabia da sua proporção ou da qualidade em cursos que pude como ator experienciar.
Esse curso representava muito para mim, embora, desde 1988 já estivesse construindo minha profissionalização em eventos como: ”Oficina Théâtre du Soleil”, Prêmio “Melhor Ator-Coadjuvante” na XII Mostra Estadual de Teatro Amador em Aracati-Ce, atuação em “Loucos e Outros Seres” (l990); Prêmio “Melhor Ator” no I Festival Nacional de Teatro de Vassouras /RJ, atuação idem (1991); Programação Inaugural do TJA, através de cursos e projetos; Curso de Arte-Dramática da UFC (1992-1994); Prêmio “Melhor Ator” no VI Festival de Teatro de Fcº Beltrão/PR, atuação em “O Marinheiro: Uma aventura Interior”(1993), Registro Profissional de Ator/DRT-PE (1994), e Prêmio “Ator Revelação’ no I Festival de Teatro em Jacarei/SP, atuação idem (1996).

Espetáculo 2ª fase-Dragões no Horizonte II (1998) (imagem acervo pessoal): "O Pacote", de Leovigilda Bezerra-elenco Lúcio Leonn e Nádia Aguiar-Teatro Dragão do Mar. Direção Vanina Fabiak. Supervisão artística de Clóvis Levi.

No entanto, foi somente com o Colégio que pude vivenciar um outro lado, o trabalho de grupo com diversas formações de atores em profissionalização e em (re)capacitação e, naqueles encontros, senti a necessidade de estar com o outro ator em cena, ajudando-o no desenrolar da situação dramática. Foi quando aprendi pela reflexão na ação, a dar mais liberdade de me encontrar comigo mesmo. Isto é, “ser mais simples” na construção e interpretação de personagens no que diz respeito à composição do corpo e da voz.
Outro ponto se refere ao apuramento técnico, teórico e prático, quanto à análise de texto e de cenas na ótica da encenação, dando-me também um outro suporte que é próprio do campo da direção, ou simplesmente habilitando-me a encenar espetáculos.
Cogitava-se entre os alunos e coordenadores do curso desenvolver a competência de direção para os alunos-intérpretes. Esta era também uma meta do curso. Tanto que, nesse milênio, pode-se contar alunos-intérpretes provenientes do Colégio assinando como diretor.

Da conclusão dos Módulos I e II, obteve-se carga-horária total de 5.728h/aula. Agora, o que temos lamentado, é quanto ao seu certificado de reconhecimento para uma habilitação profissional em Arte (ocorrido na época, por não acredeciamento e validação do Curso pelos mantenedores e gestão, (Secretaria de Cultura do Estado), junto aos órgãos majoritário de educação e instituição de ensino do estado do Ceará.).

Espetáculo 2ª fase-Dragões no Horizonte I (1998) Imagem (acervo Jorge Luis Viana) de Igor Epifânio e Ceronha Pontes, em "Retalho, Rebotalho", de Clarice Ilgenfritz. Direção Pedro Domingues. Supervisão artística Clóvis Levi. Teatro Dragão do Mar.

II - O processo seletivo: 1ª fase
No ato da adesão, era solicitado que todos os candidatos inscritos deveriam ler atentamente o programa do curso em anexo, e preencher corretamente a ficha de inscrição, além de receber duas cenas da peça “A Ciranda”, de Arthur Schnitzler-(Le ronde). Era preciso escolher uma delas e ensaiá-la com um (a) colega, que poderia ser também candidato(a). Isso era necessário tanto o candidato a vaga para aluno-intérprete como para aluno-diretor. Todos se apresentaram no Teatro Morro do Ouro-anexo TJA, para testes de seleção, nos dias 18 e 19 de novembro de 1996.

Os testes constaram além de entrevistas e exercícios práticos (apresentação de uma das cenas de “A Ciranda”). A banca examinadora fora composta por Antônio Mercado, Conceição e Orlando Senna.

Imagem (acervo Jorge Luis Viana)/pausa- espetáculo: "O Caso dessa tal de Mafalda, que deu muito o que falar e que acabou como acabou num dia de Carnaval", de Carlos Alberto Soffredini. Direção: José Eduardo Vendramini, Colégio de Direção Teatral (1ª fase-1997)-Theatro José de Alencar.

Referindo-se ao meu teste inicial, a cena escolhida foi: “A Prostituta e o Soldado”, já minha partner de cena foi a amiga e atriz Ceronha Pontes que também concorria a vaga de aluna-intérprete. Ceronha já era companheira minha também de “outros carnavais”. Conhecemo-nos no curso de arte-dramática(1992). Trabalhamos (1993) juntos na peça “O Marinheiro: Uma Aventura Interior”. Momentos aqueles de grande cumplicidade. Lembro-me de que nos autodirigimos, após algumas discussões ou compreensão acerca da cena (textos), ensaiamos duas vezes no Teatro Universitário-Paschoal Carlos Magno, depois houve ensaios definitivos no próprio Teatro Morro do Ouro/TJA.

Entretanto, por dedicação, trabalho e, contando também com a “sorte”, conseguimos passar na primeira etapa.

Os resultados foram divulgados no dia 20 de novembro de 1996, às 14 horas. Sendo selecionados 12 candidatos à direção teatral e 36 atores, que trabalhariam durante 30 dias na montagem de cenas determinadas pela direção do programa/projeto. Isso também sob a condição do candidato a vaga de aluno-diretor no levantamento de cenas.

No entanto, desta vez, na etapa final, minha companheira de cena foi também a atriz Ana Marlene , também concorrente a uma vaga de aluna-intérprete. A cena indicada foi: ‘O Marido e a Mulher”. Já para vaga de aluno-diretor, éramos conduzidos por Pedro Domingues.

Nos dias 20 e 21 de dezembro, deveria ter sido feita à seleção final - quando seriam escolhidos 08 (oito) diretores e 24 (vinte e quatro)- atores para as demais etapas do projeto, com duração de mais de 12 (doze) meses, o Colégio propriamente dito.

Mas, tal etapa foi antecipada para os dias 14 e 15, mantendo o mesmo número de diretores e atores da etapa final. Logo no dia 16 de dezembro, já nos encontrávamos em sala de aula com o curso “Análise de Texto”, por Antônio Mercado, também coordenador do colégio na época.

E, o Colégio iniciara sua designada 1ª fase, em 12 dezembro de 1996, prosseguindo até 06 de fevereiro de 1998, que culminou com a temporada das “07 Cores do Dragão”.

Imagem(acervo pessoal de Lúcio Leonn): "Os Iks" 13º exercício (final) do Curso Colégio de Direção-1ª turma. Direção: Celso Nunes-Teatro Dragão do Mar-1999- [Movimento: "Os Iks caçadores"].

A 2ª fase teve início em março de 1998, mantendo os alunos-diretores/intérpretes que apresentaram bons índices de freqüência e aproveitamento na fase anterior, embora três alunos-intérpretes e dois alunos-diretores da 1ª fase abandonaram o curso em momentos distintos por motivos pessoais. Foram abertas novas vagas para as duas categorias, 04(quatro) vagas para candidatos à direção e 06 (seis) para candidatos atores, (Anexo 10 - Os candidatos selecionados - 1ª Turma do Curso Colégio de Direção Teatral/1ª e 2ª fase; p. 115). (Disponibilizo aqui, logo abaixo)

Anexo 10- 

Os candidatos selecionados -1ª Turma do Curso Colégio de Direção Teatral - 1ª/2ª fase

1ª FASE:
Alunos-Diretores: Augusto Gigli, Carlos Neri¹, Fernando Piancó, Francisco Wellington, Graça Freitas, Omar Rocha, Pedro Domingues, Ueliton Rocon e Vanina Fabiak.

Alunos-Intérpretes: Allan Duvali, Airton Lima, Galba Nogueira², Igor Epifânio, Leonardo Martins, Lúcio Leonn, Oscar Roney, Rodrigo Freitas¹, Roberto Maur, Ronaldo de Souza, Thales Valério e Sidney Malveira. Além de Ana Cristina Viana, Ana Cali, Ana Katya Moreira, Ana Marlene, Ceronha Pontes, Francinice Campos, Jamilca Brito, Katiana Monteiro, Lana Soraya¹, Leir Pontes, Lúcia de Fátima, Séfora Rangel e Silvia Moura. [¹não concluiu o curso desde a 1ª fase. ²não conclui o curso desde a 2ª fase]


2ª FASE:
Os alunos-intépretes selecionados, que se juntaram aos demais da 1ª fase, foram: Danilo Pinho, Eddie Ferreira, Juliana Carvalho, Jorge Luis Viana, Kátia Barreira, Nádia Aguiar, Sidney Souto, Thylba Araújo e William Mendonça.

Os alunos-diretores selecionados foram: Ângela Escudeiro, Bruno Correia Lima e Francisco Wellington. No entanto, somente destes citados como alunos-diretores permaneceram até o final: Augusto Gigli, Francisco Wellington, Graça Freitas, Omar Rocha, Pedro Domingues, Ueliton Rocon e Vanina Fabiak, procedentes, até então, da 1ª fase. (Fonte: Arquivo pessoal-Ano de 1996 a 1998.)

III - Colégio de direção teatral (1ª turma): Estudos a semana inteira
Os alunos não tinham folgas, às vezes, poderiam acontecer, nas segundas-feiras, quando não havia atividades com professores de outros estados.

Exercício de Interpretação a partir da Observação de Partitura Física-Orientação/Observação de Celso Nunes; Sala Nadir Saboya-TJA-1999- Alunos-Intérpretes (imagem, acervo pessoal): Lúcio Leonn (E), Jorge Luis Viana (C) e William Mendonça (D). Acervo pessoal. 

"Nós, alunos tínhamos muito que trabalhar nas cenas literalmente (exercícios propostos), a partir do início de cada curso/módulo. Isso sempre a partir de 18h30min durante a semana toda e, nos finais de semana, das 15 às 22 horas. Já quanto ao processo de montagem em espetáculos, varava-se madrugada adentro."

(Anexo-11 - Relação de “alguns” cursos e espetáculos dos alunos-intérpretes e alunos-diretores 1ª fase (1996-1997/ a março de 1998, início da 2ª fase; p. 116). O anexo está disponível, abaixo.
Curso Colégio de Direção Teatral - 1ª Turma/2ª fase: seu objetivo, o processo seletivo, definição e formato

De acordo com o Programa do Projeto, o curso já em sua segunda fase, tinha como principal meta à capacitação e reciclagem técnica e artística de diretores de teatro na Capital.

O processo seletivo deu-se através de testes semelhantes ao da 1ª fase, porém de “forma branda”. Todos os candidatos inscritos apresentaram currículo e duas fotos 3x4. Era necessário ser natural do Ceará ou domiciliado no estado, mediante participação em espetáculos teatrais.
Os candidatos inscritos a aluno-diretor apresentaram, também certificados de conclusão do Ensino Médio. O teste de seleção para aluno-ator constou de uma cena de livre escolha do candidato com duração entre três a cinco minutos, inclusive monólogo. A cena podia ser dirigida pelo próprio candidato ou por um diretor de sua escolha. Atores, atrizes e diretores que não estavam concorrendo podiam participar das cenas dos candidatos.

Durante o teste na Sala-Teatro Nadir Sabóia -anexo do TJA, a banca examinadora podia solicitar que a cena fosse refeita sob novos parâmetros. Após a apresentação das cenas, podiam ocorrer pequenas entrevistas.

As cenas foram realizadas mediante a solicitação da coordenação, com produção minimamente necessária. Os candidatos tiveram disponíveis duas mesas, cadeiras, banquinhos e equipamento de som para cassete e CD. Os candidatos providenciaram por conta própria os figurinos e objetos de cena que julgaram imprescindíveis para o seu teste.

Já os testes para alunos-diretores constou da apresentação de uma cena dirigida pelo candidato, com duração entre dez e quinze minutos. A cena e o elenco foram de livre escolha do candidato. Os alunos selecionados nessa 2ª fase tiveram o direito a cursar mais um ano com a 2ª turma se feita inscrição no prazo definido.

A banca examinadora foi composta na época por Clóvis Levi e pela Coordenadora Artística Conceição Senna e por alunos-diretores da 1ª fase.
Definia-se como Macro-oficina com doze meses de duração (março 1998 a fevereiro 1999), dando seguimento ao Colégio de Direção Teatral realizado de dezembro 1996 a fevereiro 1998-1ª fase.
Os exercícios resultariam na montagem de dez espetáculos teatrais. O formato seguiu a montagem de dez espetáculos teatrais assessorados e supervisionados desenvolvidas em aulas teóricas, aulas teórico-práticas e diretamente na prática de montagem. Os espetáculos foram montados pelos alunos-diretores. Além de realizarem o seu espetáculo, os alunos-diretores atuariam como assistentes de direção num espetáculo com todo elenco de atores, a partir da montagem-aula de um diretor de alta categoria, Celso Nunes. Contaram também com supervisão relacionada à análise de texto, encenação, direção de atores, iluminação, arquitetura teatral e caixa cênica, interpretação, expressão vocal e expressão corporal.

Os textos foram de autoria de alunos do curso de dramaturgia; 17 alunos do programa de artes cênicas e do Centro de Design do Instituto Dragão do Mar realizaram os trabalhos referentes à concepção e execução de iluminação, sonoplastia, cenário, figurino, objetos de cena, contraregragem, etc. Além da concepção de cenários.

Todos os alunos-intérpretes tornaram-se fixos durante o projeto/curso por meio de aulas teóricas e teórico-práticas (módulos), ora por meio de ensaios ou participando das montagens de espetáculos.

Anexo 11-Relação de alguns cursos e espetáculos dos alunos-intérpretes e alunos-diretores 1ª fase (1996-1997) a março de 1998, início da 2ª fase no Curso Colégio de Direção Teatral-CDT, (pp.116-119).

"Preparação Corporal" Mirtes Mesquita.
"Análise de Texto" Antônio Mercado.
"Marcação Orgânica e Técnicas de Encenação I, II,III" Renato Icarahy.
"Técnica de Montagem" Antônio Mercado.
"Montagem Espetáculo A Ciranda I e II", de Arthur Schnitzler (supervisões: Renato Icarahy e Antônio Mercado).
"Teatro Brasileiro" Antônio Mercado.
"Direção de Atores em Cena" Clovis Levi.
Montagens e exibição pública de Cenas Curtas (máximo de três páginas) de "Abajour Lilás", "Navalha na Carne", e: "Dois Perdidos Numa Noite Suja", de Plínio Marcos, sob distintas atuações/concepções, principalmente, as duas primeiras peças, sob Supervisão de Clovis Levi.
"Prática de Montagem". Clóvis Levi.
"Interpretação para Câmera". Iacov Hillel.
"Cenografia" (Concepção Cenográfica)". Renato Scripilitti.
"Panorama da História do Teatro Brasileiro" Edwaldo Cafezeira e Carmen Gadelha .
"O Teatro no Ceará" B. de Paiva, com:Haroldo Serra, Marcelo Costa (não comparecendo), Ricardo Guilherme e Oswald Barroso.
"Palestra sobre William Shakespeare" Bárbara Heliodora.
"O Ator e a Voz" Maria Karadja.
"Direção de Atores" José Eduardo Vendramini.
"Metodologia da Encenação I" Antônio Mercado.
"Metodologia da Encenação II" (Interrompido) Antônio Mercado.
"Leituras Dramáticas". Texto dos alunos/autores do Curso de Dramaturgia do Instituto Dragão do Mar) .
Montagem Espetáculo "O CASO DESSA TAL DE MAFALDA", de Carlos Alberto Soffredini. Direção de José Eduardo Vendramini.
"Teatro Épico" Luiz Arthur Nunes.

Montagem Espetáculo - “As 7 Cores do Dragão”-Textos dos alunos-autores do Colégio de Dramaturgia do Instituto Dragão do Mar-

Espetáculos: Alunos-diretores/ORIENTADORES“MACELA”, de Silvio Gurjão. Omar Rocha. Orlando Senna
“APENAS UMA ILHA”, de Caio Quinderé. Graça. Freitas.Luiz Arthur Nunes
“PARAFUSO”, de Pablo Assunção. Pedro Domingues. Luiz Arthur Nunes
“DOIS POR DOIS”, de Fabiola Lipper. Vanina Fabiak.Karlo Kardoso
“TITITI POPOPÓ”, de Marcos Barbosa.Augusto Gigli. Antônio Mercado
“CACOS DE VIDRO VERDE”, de Edilberto Mendes. Fernando Piancó. Renato Icarahy
“ROSA ESCALARTE”, de Aldo Marcozzi. Ueliton Rocon. Renato Icarahy.

Início da 2ª fase: 15 de março de 1998, a fevereiro de 1999

"A Trajetória de uma Encenação”. Clóvis Levi
-Montagem e exibição pública de Cenas Curtas (máximo de três páginas) de “O Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues, sob diversas concepções de direção e atuação.
Teoria e Prática da Direção Teatral”. Celso Nunes
Projeto Mergulho Teatral-Rio de Janeiro-RJ”. Alunos-diretores (15 Peças/Debates) com os diretores dos espetáculos-Análise teórica de cada encenação com acompanhamento de um profissional de teatro;

Expressão Corporal”. Tereza DÁquino;
Voz”. Rosângela Gonçalves;
Escola Internacional de Teatro pela Escola Internacional de Teatro da América Latina e Caribe-EITALC. Santiago Garcia/Colômbia. Grupo Yuyachkani/Peru.Grupo Imbuaça/Sergipe. Cia. Boca Rica de Teatro/Fortaleza.

Montagem Teatral I. Clóvis Levi;
Montagem Teatral II (cenografia). José Dias;
Figurinos”. José Eduardo Colabone;

-Montagem Espetáculo-“Dragões no Horizonte I e II” (Supervisão artística : Clóvis Levi)-Textos dos alunos-autores do Curso Colégio de Dramaturgia do Instituto Dragão do Mar; Espetáculos:Dragões no Horizonte I
“MAÇÃ DO AMOR”, de Paulo Alcoforado, sob direção de Ueliton Rocon;
“PARA TE COMER MELHOR”, de Artur Guedes, sob direção de Graça Freitas;
“RETALHO E REBOTALHO”, de Clarisse Ilgenfritz, sob direção de Pedro Domingues;

Dragões no Horizonte II
“OS SINOS”, de Marcos Barbosa, sob direção de Francisco Wellington;
“O PACOTE”, de Leovigilda Bezerra, sob direção de Vanina Fabiak;
“SERÁ O BENEDITO”, de Wilson Dellani, sob direção de Augusto Gigli;
“AUTO DE LEIDIANA”, de José Mapurunga, sob direção de Omar Rocha.

Prática de Encenação e Montagem” Celso Nunes;

13ª (IMAGEM ABAIXO) do Curso Colégio de Direção Teatral, (1999): “Os IKS”, sob direção de Celso Nunes-Extraído do livro ”O Povo da Montanha”, de Colin Turnbull, Adaptação para o teatro: Peter Brook, Tradução: Lúcio de Cirene Navarro, Marcília Rosário da Silva e Celso Nunes;
Alunos-Diretores Assistentes:
Augusto Gigli, Francisco Wellington, Graça Freitas, Omar Rocha, Pedro Domingues, Ueliton Rocon e Vanina Fabiak.
Elenco/Alunos-Intérpretes:
Antropólogo: Augusto Gigli; Os Iks: Airton Lima, Allan Duvale, Ana Cristina Viana, Ana Kátya Moreira, Ana Marlene, Ceronha Pontes, Danilo Pinho, Francinice Campos, Igor Epifânio, Jamilca Brito, Jorge Luís Viana, Juliana Carvalho, Kátia Barreira, Katiana Monteiro, Leir Pontes, Leonardo Martins, Lúcia de Fátima, Lúcio Leonn, Nádia Aguiar, Oscar Roney, Roberto Maur, Ronaldo Souza, Séfora Rangel, Sidney Malveira, Sidney Souto, Thales Valério, Thylba Araújo e William Mendonça.


Ficha Técnica:
Cenografia: Marcio Tadeu, Celso Nunes
Figurinos: Todo o elenco, sob orientação de Vanina Fabiak e Celso Nunes
Cenotécnica: Carlos César dos Santos/Assistente: Francisco Duarte
Montagem e Operação de Luz: Carlo Benevides
Assistentes: Kelson Teles, Giffoni e MárioYochi
Adereços: Cada ator cuidou dos seus, sob orientação de Vanina Fabiak
Direção e Adaptações Musicais: Allan Duvale e Sidney Malveira
Violoncelista: Bobby Fernandes
Produção: José Alves Netto/assistentes: Francis Simões, Reinaldo Souza
Secretária: Leilah Silveira

Governo do Estado do Ceará
Governador: Tasso Ribeiro Jereissati

Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará
Secretário: Nilton Melo Almeida

Instituto Dragão do Mar de Arte e Industria Audiovisual do Ceará
Direção Executiva: Maurice Capovilla
Coordenação de Centros: Elisabete Jaguaribe

Centro de Dramaturgia
Direção: Orlando Senna
Coordenação: Patricia Martin
Direção do Colégio de
Direção Teatral: Clovis Levi
Coordenação Artística do Colégio de Direção Teatral: Conceição Senna

O Curso Colégio de Direção Teatral agradeceu ontem e sempre a Paulo Linhares e, de todo coração, a hospitalidade do Theatro José de Alencar/TJA. (Fonte: Arquivo pessoal- Ano de 1996 a 1999/Folder.)

Do texto supracitado, é parte da pesquisa: Os Processos de Formação Teatral em Fortaleza na década de 1990: Memórias de um ator. Fortaleza: UECE/CEFET-CE. 2002; (Monografia de Especialização em Arte e Educação, 177p.). Lucena, Lúcio José de Azevêdo(Lúcio Leonn).

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Leia também abaixo, os que se sentiram "talvez excluídos" do processo, do Curso Colégio de Direção Teatral (1996-1999), em registro de 2008, durante XV Festival de Teatro de Guramiranga-Ce]:

“(...) A partir da fala de Maninha [Morais] foram rememorados momentos importantes para a formação e qualificação em cultura e artes no Ceará, até a criação do Colégio de Direção Teatral. Ressaltado o caráter original da proposta financiada pelo FAT, e sua valiosa contribuição para a arte e a cultura cearense, uma real mudança de paradigma, comparações inevitáveis foram traçadas, entre o Colégio de Direção Teatral e o Colégio de Dança. O de Direção teria trazido em seu cerne, equívocos profundos quando se pautou na ação teatral fora do grupo, na tentativa de construção de um modelo pedagógico falido, tanto na sua origem americana quanto na filial brasileira, eixo Rio-São Paulo, que é a formação voltada exclusivamente para o mercado - basta pensar que o grande espetáculo desse processo cearense foi "Os Iks", montagem de Celso Nunes, 30 anos após sua estréia em São Paulo – àquela época já uma versão tosca do grandioso trabalho do inglês Peter Brook na França com seu grupo multi e transcultural de atores e técnicos. Enquanto isso, (...)". [Grifo meu]

COLUNA PELO CELULAR. XV FNT: palco da pesquisa e da formação em artes. Rej Rey 23 Set 2008 - 00h52min. 
Disponível em: http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/pelocelular/821359.html

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Vide: 2ª Turma do Curso Colégio de Direção Teatral (1999– 2001): Um Breve Registro. Disponível em: http://notasdator.blogspot.com.br/2016/03/2-turma-do-curso-colegio-de-direcao.html

Outro breve registro: 3ª Turma do Curso Colégio de Direção Teatral (2001–2004) - Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual do Ceará. Disponivel em: http://notasdator.blogspot.com.br/2016/04/outro-breve-registro-3-turma-do-curso.html


Também: Atividades de Orientação em direção/interpretação cênica com os atores de Fortaleza. Disponível em: http://notasdator.blogspot.com.br/2008/04/atividades-de-orientao-em.html



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