terça-feira, 12 de janeiro de 2010

III Festival de Artes das Escolas Públicas e Municipais de Fortaleza / secretaria executiva regional V: "Narrativa para um Cortejo Alegre"

Lido em público pelo autor durante Abertura - Praça do Ferreira, 12 de abril de 2004
Narrativa para um Cortejo Alegre


Autoria: Lúcio Leonn

Temos de tudo nesta festa; pois é o nosso III festival!
Aqui, construímos juntos, passo a passo o Ceará em seus 40 anos de história, de luta e de identidade cultural.
Apreciemos o Ceará em cena, com seus 174 anos de teatro e tradição.
E, não esqueçamos do caldeirão cultural: arte do povo; fonte de toda Ciência, irmanada de geração em geração.
Na literatura, lemos o Ceará: “Iracema”, “O Quinze”, “A Normalista”, “Dona Guidinha do Poço”, “Cante Lá Que Eu Canto Cá”. E mais ainda: a Padaria Espiritual; a rica literatura de cordel.
Ai! Nosso padroeiro São José!
Ai! Meu São Francisco,
somos todos teus devotos, com toda religiosidade e fervor;
AI!, Nós vos pedimos bem baixinho, pra cada um de “ocês: Senhor, se eu não rezei direito o Senhor me perdoa...”
Retratamos aqui, um dos momentos históricos e de grande tristeza; roupas brancas, fitas verdes e amarelas;
SILÊNCIO! SILÊNCIO...
Foi a “Passeata das Crianças de 1912.”
Mas, lembremos de toda peleja, do cearense guerreiro, este “cabôco” desbravador, homem-Forte e de fibra; somos todos vaqueiros da cidade e do sertão!
Negrada olha o riso, a alegria!
Vixe! É das das situações mais inusitadas que o povo cearense toma conta: Bode Ioiô, humoristas, “causos” e molecagem.
Êita, Ceará Moleque! Terra de Quintino Cunha, do palhaço Trepinha, dos conhecidos: Praxedinho e de “seu Lunga.”
E, tem mais:Chico Anysio, Renato Aragão e Tom Cavalcante.
Êita, meu Cearasão!
E a nossa narrativa para um cortejo alegre, está quase terminando... Ceará de Luz, cor e artes... Tudo retratado nas artes visuais.
Corra, minha gente! Meu povo,vejam as alas!
Abram caminhos; “pra ver a banda e o nosso cortejo passar.”
Viva, nosso povo cearense! Viva o nosso III Festival!

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