quarta-feira, 6 de setembro de 2023

História da Villa Nova de Arronches (Parangaba, Ceará) e a criação do Teatro Guarany

Trabalho apresentado na modalidade Oral durante a XXVII Semana Universitária da UECE, realizada no período de 7 a 11 de novembro de 2022. Encontro de Pesquisadores.

Lúcio José de Azevêdo Lucena1, Inez Beatriz de Castro Martins Gonçalves2

1Universidade Estadual do Ceará, Centro de Humanidades, Mestrado Acadêmico em História, Culturas e Espacialidades, e-mail: lucio.azevedo@aluno.uece.br:

2Universidade Estadual do Ceará, Centro de Humanidades, Mestrado Acadêmico em História, Culturas e Espacialidadese-mail: inez.martins@uece.br 

RESUMO. O presente trabalho tem por objetivo apresentar o panorama histórico da cidade de Arronches antes da criação do “Theatro Guarany”, espaço que consideramos de integração sociocultural entre a “Villa Nova de Arronches” (atual Parangaba) na antiga província do Ceará, e a cidade de Fortaleza, durante o século XIX. A metodologia baseou-se na análise de fontes em jornais de época e revisão bibliográfica acerca do tema “teatro”. Como resultado parcial concluimos que da estrada de ferro contribuiu para promover um fluxo de frequentadores ao Teatro Guarany; além de desenvolver social e economicamente o povoado.

Palavras-chave: Villa Nova de Arronches (Parangaba, Ceará). História Cultural. Século XIX. 

INTRODUÇÃO

A povoação de “Villa Nova de Arronches”, criada em 1759 (BRUNO, FARIAS, 2011, p. 38) (atual município de Parangaba) estava localizada em uma área privilegiada da província. “A amenidade do clima e a simplicidade dos costumes dos moradores foram consideradas um dos grandes atrativos para aqueles que preferiam morar lá a ter de viver na capital” (OLIVEIRA, 2021, p. 47). Para se chegar a Vila vindo de Fortaleza, utilizava-se a estrada de Arronches, única forma de se entrar e sair da cidade. O trajeto era de difícil acesso, mas essa estrada constituiu-se como a primeira via de integração e circulação de pessoas entre a cidade de Fortaleza e o povoado. Portanto, a estrada (de terra ou calçamento) significou mudanças para a cidade e contribuiu com o seu desenvolvimento social e econômico.

Alguns autores como Lopes (2006), Oliveira, (2021) discorrem sobre o povoado analisando-o como um lugar “de passagem” porque entendem que a localidade servia para conectar Fortaleza  e o sertão, e ainda servia de descanso para os viajantes no longo percurso até o interior da província (LOPES, SILVA, 2006, p. 60). “Arronches estava inserida em outra construção de espacialidade da província cearense, distinta da capital” (OLIVEIRA, 2021, p. 39). É no contexto de estar entre, de ir e vir à Fortaleza que a cidade de Arronches se transforma cotidianamente.

Desse modo, a “Villa Nova de Arronches” foi adquirindo gradativamente ascensão como espaço urbano que acarretará transformações sociais e culturais. Tudo indicava que “Fortaleza intensificava suas relações com o sertão, que, com exceção dos períodos de seca, proporcionava bons resultados para o desenvolvimento dos setores do comércio, indústria e pecuária provincianos, além do comércio agroexportador” (OLIVEIRA, 2021, p. 53-54). Essa intensificação das relações de Fortaleza com o interior se deu pela construção da Estrada de ferro de Baturité, iniciada em 1870, que passava por Arronches. Entendemos a construção da via-férrea como um novo fator de transformação urbana da cidade. Se, por um lado, a construção do trecho de 7 km entre a estação principal da província e a estação de trem de Arronches (1873) foi uma “obra que mostrava a hegemonização de Fortaleza (e ao mesmo tempo contribuía também para ela) (BRUNO, FARIAS, 2011, p. 56)”, por outro lado, demonstrou ser um fator de inserção econômica e de desenvolvimento sociocultural para a cidade de Arronches que contribuirá para a construção do teatro Guarany no ano seguinte.

Fonte: Cearense, Fortaleza, 28 de junho de 1874, p. 4.

Em 28 de junho de 1874 foi erguido o “Theatro Guarany” cujo terreno foi comprado pelo benemérito e morador local, capitão Manuel Francisco da Silva Albano (GIRÃO, 1975, p. 34). Capitão Albano foi responsável ainda pela reforma da matriz Bom Jesus dos Aflitos (Igreja da Parangaba), bem como do Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paula, terreno doado por ele e sua esposa, Maria Theófilo Albano (OLIVEIRA, 2021, p. 19).

A construção do teatro foi uma importante agregação sociocultural para a cidade de Arronches porque, só assim, ela passou a fazer parte do entretenimento cultural da província por meio dos espetáculos de teatro. Além disso, a estrada de ferro contribuiu para que o deslocamento dos habitantes de Fortaleza para ver os espetáculos no teatro Guarany ocorressem de forma mais fácil tendo em vista que o transporte por trem tinha data, dia e hora marcada para partir de Fortaleza ou chegar em Arronches[1].


METODOLOGIA

A metodologia da pesquisa leva em consideração estudos bibliográficos e a historiografia ligada ao tema “teatro”, bem como a fontes dos jornais de época consultados a partir de acervo da Hemeroteca Digital do Brasil[2]. Mapeamos os jornais a partir de uma seleção e traçamos uma análise crítica dessas notícias buscando a construção de uma narrativa  a partir da História Cultural.

Fonte:  Pedro II, Fortaleza, 28 de junho de 1874, p. 2.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A construção do “teatrinho” Guarany, como comunicado na imprensa local, ficou a cargo de outro morador ilustre, o Sr. major José Feijó de Mello[3]. Cinco meses antes de ser anunciado a inauguração do Teatro Guarany ao público local, o jornal Constituição informava de um evento na cidade denominado o “Mastro de Cocagne[4]. A descrição desses evento  demonstra a importância que a figura do major José Feijó de Mello tinha para o contexto social local.

O jornal evidencia que ele morava em uma chácara situada entre a Igreja Matriz e a grande praça de Arronches, local em frente ao novo estabelecimento que iria ser inaugurado, o hotel de João do Carmo. “O seu hotel que fica à disposição do público, que nelle encontrará magníficos refrescos. Uma banda de música partindo da cidade as 4 horas fará as honras do espetáculo.”[5] Era o início de janeiro de 1874. O recém-chegado hotel tornaria-se um atrativo, um espaço convidativo para seus visitantes, ou seja, as acomodações do hotel ou a estadia futura de Arrocnhes que os transeuntes vinham ao evento de trem de Fortaleza. O hotel de João do Carmo precisava ser divulgado e (re)conhecido por todo público, e não somente os de Arronches.

Sobre o major Feijó de Mello podemos dizer que foi deputado da antiga Província do Ceará com dois mandatos seguidos. Do primeiro mandato bienal (1874-1875)[6] coincide com a construção e entrega do Theatro Guarany. Além disso, o jornal Pedro II, em 1870,  menciona que, o major Mello era dono também de uma olaria de construção de tijolos de alvenaria em Villa de Arronches. “José Feijó de Mello entrega dous milheiros de tijolos de alvenaria nas suas olarias em Arronches, para receber um, nesta capital. Fortaleza, 14 de setembro de 1870”[7]. No anúncio, é possível evidenciar que o major Mello era um comerciante e intermediava a circulação de bens e serviços entre a Capital e Arronches.

Certeau (1998, p. 101) afirma que “[...] a estratégia é organizada pelo postulado de um poder” ou seja, o poder e a estratégia do Major Mello ou a manipulação ou dinamização da economia local à entrada e circulação de pessoas ou saída de produtos contavam com a vinda de compradores à Arronches. Esta questão deixa subentendida a “facilidade encontrada” quanto ao monopólio ou dispensa de parte do orçamento financeiro de recursos de materiais para a fundação do teatro (os tijolos de alvenaria, que vão desde o levantamento ou aproveitamento na construção, até as reformas de certas edificações). É possível deduzir que o major José Feijó de Mello contribuiu para a a mudança urbanística da cidade de Arronches.

A inauguração do “teatro campestre”, como divulgado pelo jornal Cearense[8] se deu por conta do ator, diretor e empresário Eduardo Alvares da Silva e sua Associação Dramática vindo da cidade de Recife, composta por ele e mais cinco membros, com duas atrizes presentes no elenco. O espetáculo de  estreia da inauguração do pequeno Theatro Guarany aconteceu no domingo, dia 28 de junho de 1874, com outra apresentação no dia seguinte. Contou com apresentação de dois espetáculos distintos, o primeiro intitulado “Supplicio de uma Mulher”, importante drama de Alexandre Dumas Filho, seguido pela chistosa comédia em 1 ato, “ornada de música”, intitulada “Um Cavalleiro Particular”, ambos sob direção artística de Eduardo Alvares[9].

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A criação do Theatro Guarany em 1874 em “Villa Nova de Arronches” ocorreu no período em que Fortaleza estava sem teatro. Afinal, um dos primeiros teatros da Província, o Teatro Thaliense, foi fechado no ano de 1872. A construção da via-férrea em 1870 contribuiu para a criação e fortalecimento do teatro Guarany como espaço cultural da cidade de Arronches.

REFERÊNCIAS

BRUNO, Arthur; FARIAS, Airton de. A Hegemonia. Razões de uma cidade. In: BRUNO, Arthur; FARIAS, Airton de. Fortaleza: uma breve história. Fortaleza: INESP, 2011.

CERTEAU, Michel deA invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Capítulo IX Petrópolis: Vozes, 1998.

GIRÃO, Raimundo. Famílias de Fortaleza. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1975.

LOPES, Francisco Clébio RodriguesA centralidade da Parangaba como produto da Fragmentação de Fortaleza (CE). 2006. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.

OLIVEIRA, Cláudia Freitas de. A institucionalização da loucura no Ceará: o Asilo de Alienados São Vicente de Paula (1871-1920). Fortaleza: Imprensa Universitária, 2021. E-book.

SANTOS, José Ozildo dos. Deputados da Antiga Província do Ceará. Revista Trimestral do Instituto do Ceará, Fortaleza, anno XXVIII, 1914.

FONTES:

Pedro II, Fortaleza, ano 1870.

Cearense, Fortaleza, ano 1874.

Constituição, Fortaleza, ano 1874.


[1] Cearense, 28 de junho de 1874, p. 4.

[3] Cearense, 21 de junho de 1874, p. 2.

[4] Tratava-se de um “mastro de sebo” em que: “Os dilettantis desse difícil jogo nada pagarão pela assenção ao mastro, a cujo topo encontrarão (se la chegarem) além de uma somma em dinheiro, um relógio com cadeia de ouro que lhes é oferecido” (Constituição, 25 de janeiro de 1874, p. 4).

[5] Constituição, Fortaleza, 25 de janeiro de 1874, p. 4.

[6] O segundo mandato compreendeu o biênio de 1876 a 1877, informação extraída da Revista Trimestral do Instituto do Ceará (1914, p. 85-86), referente aos dois seguidos mandatos.

[7] Fortaleza, 18 de setembro de 1870, p. 4.

[8] Cearense, Fortaleza, 21 de junho de 1874, p. 2.

[9] Vinha pela primeira vez, também, como ator (o empresário) e da sua Associação Dramática, que se apresentavam ao digno povo Cearense, no pequeno Theatro Guarany (Cearense, 28 junho de 1874, p. 4)

[Imagens ilustrativas/reprodução a partir de fontes para o blog Notas D'Ator/Educador© 2007-2023]

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Vide, também, mais sobre sua história em "O POVOADO MAIS ANTIGO DE FORTALEZA | UM MERGULHO NO PASSADO"


domingo, 14 de junho de 2020

“Cadê a Associação Cearense para os (Profissionais) Professores do Ensino de Arte\Educação do Estado do Ceará que estava ali? O Tempo pereceu… Cadê o tempo? Chegou…

Resumo registro de uma parlenda histórica… Ponto de vista!
TEXTO AGOSTO-2O19  Por Lúcio José de Azevêdo Lucena 

O professor é a pessoa; e uma parte importante da pessoa é o professor. Nóvoa (1994), segundo Lucena (2006)

Há vários momentos na vida pessoal e profissional eu tive a oportunidade de participar de grupos sociais em diversas discussões como Ator e Professor de Arte na cidade de Fortaleza (Ceará). Isto é, sobre a relevância da Criação e\ou Fundação de uma entidade que pudesse nos representar. Fazer a defesa de nossos interesses de classe, enquanto membros associados (Profissionais do Ensino de Arte\Educação do Estado do Ceará), ou sindicato dos artistas.

Associação Cearense de Profisionais do Ensino de Arte – ACEPEAR teve origem durante a realização do II Seminário sobre a Formação do Arte-Educador (22 a 24 de Novembro\2006) promovido pelo Polo Arte na Escola – UECE.   Imagem (crachá do Seminário) acervo pessoal.
O COMEÇO…

Um desses momentos teve origem a partir de Seminários - sobre a formação do arte-educador (Seminário I – aconteceu entre os dias 09 e 11 de novembro de 2005); o Seminário II (nos dias 22, 23 e 24 de novembro de 2006) e o Seminário III (do dia 10 a 17 de agosto de 2007 – sua última edição) promovidos pelo Polo Arte na Escola – UECE, sob coordenadoria da professora Edite Colares – Projeto vinculado à Pró-Reitoria de Extensão – PROEX e ao Centro de Educação – CED da Universidade Estadual do Ceará.
Ressalta-se que, antes, da primeira edição do seminário temático de 2005 éramos um Grupo de Estudos\Professores de ARTE em atividade de in\formação, via parceria Arte na Escola Polo UECE (desde 2004) conjuntamente com as escolas públicas municipais e estaduais de Fortaleza-Ce.
Desse modo, durante a realização do II Seminário (ano de 2006) o grupo de estudo local apontou para a criação\Fundação da Associação Cearense de Profissionais do Ensino de Arte – ACEPEAR, com seus sócios presentes, preliminarmente.
Outro momento à parte (após cinco anos) o ano de 2011 passou a contar com o Fórum de Arte\Educadores¹. – Antes, a ideia de formação, e até chegar à associação, acontecera a partir da 1ª Reunião de Articulação na semana acadêmica de Artes Visuais – SAVIFCE². Na primeira reunião tinha o intuito real da formação de uma Associação dos Artes Educadores no Ceará. “Cadê a Associação Cearense que estava ali?”
No entanto, continuou com a criação do Fórum como ponto de partida (ver nota abaixo o registro da ata da reunião ordinária do Fórum de Arte\Educadores.).
O Terceiro e distinto momento manifestaram-se logo após os dez anos do primeiro encontro. Deu-se ano de 2016, a partir da investidura\permanência de cargo por parte de alguns candidatos à vaga (lotação da disciplina de Arte nas escolas estaduais, anos posteriores) de Professor de Arte (Concurso Público para provimento de vagas no cargo de professor classe pleno I - Disciplina 1: Arte-Educação - edital nº 007/2013 – SEDUC/CE). Logo, um novo fórum, denominado: Fórum de Educadores em Arte do Ceará – FEAC³ reapareceu para discutir: “O Lugar da Arte na Educação Básica”. Tal Fórum reuniu pessoas em espaço de debates (salas\praça) e seguiu às diversas reuniões\discussões\campanhas\atos políticos em pauta daquele ano de 2016.

Fórum de Educadores em Arte do Ceará – FEAC  2016
No mais, a seguir apresentaremos breve registro (o primeiro momento) que, consideramos o mais relevante. Pois, resultou a favor de nós Arte-educadores no ano de 2006 à criação, e sinalizou um passo importante: o Estatuto e à Fundação (nome) da nova entidade aos profissionais do Ensino de Arte\Educação do Estado do Ceará. Vejamos:

A Fundação da Associação Cearense de Profissionais do Ensino de Arte – ACEPEAR.
Aos 23 dias do mês de novembro do ano de 2006 reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária, os sócios da Associação Cearense de Profissionais do Ensino de Arte – ACEPEAR, durante a realização do II Seminário sobre a Formação do Arte-Educador (22 a 24 de Novembro\2006), promovido pelo Polo Arte na Escola – UECE.
A Professora Edite Colares comunicou aos presentes sobre o processo de quando e como a trajetória da associação surgiu.
Houve a apresentação e a indicação de candidatos para a Chapa de Eleição – membros efetivos da Associação – na ocasião em que percebe-se chapa única, até aquele devido momento.
Ressaltou-se os procedimentos da Secretaria de Educação (SEDUC-CE) referentes às ações divergentes ao Ensino e aos Professores de Arte no Estado. Quando a ideia da Associação, também surgiu a partir de tal preocupação em Grupo de Estudos; a luta para a categoria, etc..
Destaca-se a consideração de um documento referente às diretrizes que norteiam o Ensino e à Formação de Arte\Educação do Conselho Estadual de Educação do Ceará, (datado de 25 de janeiro de 2006 – A presente Resolução, cuja data passaria a vigorar a partir de 2007 seria entregue aos presentes, posteriormente).
Tratava-se da Resolução 411/2006 do Conselho Estadual de Educação (Fixa normas para o componente curricular Artes, no âmbito do Sistema de Ensino do Estado do Ceará) 4.
Há discussão de taxas para associa-se.
Outro ensejo seria a Sede da Associação a funcionar na Sala do Polo Arte na Escola – UECE, com Reunião mensal, nas últimas 4ª-feiras de cada mês.
Igual instante a Professora Edite Colares realizou uma Leitura do Estatuto da Associação Cearense de Profissionais do Ensino de Arte – ACEPEAR; apresentando os preceitos indicativos do mesmo.
Sugeriu Professora Edite Colares uma Reunião Extraordinária para acontecer no começo de dezembro de 2006 (primeira, 3ª-feira), a fim de tratar de balanço financeiro (prestação de contas).
Já o Professor Barrinha salientou a permanência de tal Reunião Ordinária, como antes, ou seja, às 4ª-feiras (última de cada mês).
Foi solicitado mudança no Art. 9 - Parágrafo 3, do Estatuto (diz respeito à competência da Assembleia Geral, o seguinte: ‘A Assembleia Geral realizar-se-á extraordinariamente na última terça-feira de cada bimestre para …’.).
Mais uma vez, Professora Edite Colares evidenciou que já encontrava-se entre nós a Professora Helena, na indicação de recebimento de “quotas” em espécie para despesas iniciais de registros, em documentos etc., via cartório.
Avultou-se o valor da Associação de R$ 5,00 (Cinco reais) mensal ou taxa anual de R$ 35,00 (Trinta e Cinco reais) ou, 1\3 do salário mínimo (fora decidido em reuniões anteriores, ainda como Grupo de Estudos).
Um participante sugeriu uma carência de três meses para o pagamento da taxa anual.
Por fim, relevou-se da importância de tal entidade para fortalecer os profissionais de Arte\Educação do Estado do Ceará.
Participaram desta reunião as seguintes professoras e professores sócios fundadores da Associação: Edite Colares, Edneia Tutti, Franzé Chaves (Barrinha), Helena Marques, Iany Bessa, Lúcio Leonn e Zenaide Costa, dentre outros nomes presentes.  
Arquivo pessoal/experiência do ator Lúcio José de Azevêdo Lucena - Lúcio Leonn, anotação\rascunho da última Ata da Reunião (Transcrição escrita). Grifos meus

Parte do Estatuto da ACEPEAR (p. 01/7) 2006 - Acervo pessoal


Parte do Estatuto da ACEPEAR (p. 02/7) 2006 - Acervo pessoal
PONTO DE VISTA
 O Estatuto da Associação Cearense de Profissionais do Ensino de Arte – ACEPEAR, infelizmente, permanecera incompleto (deveria ter sido re\escrito, registrado e\ou assinado pelos membros iniciais, como antes acordado em Reunião) e o sonho da fundação, a nova entidade organizacional verificou-se somente, no papel. “Cadê a Associação Cearense que estava ali?”
A meu ver houve ausência de uma liderança firme. Processou-se à indicação de nomes para compor a eleição de membros natos, após a criação\fundação da associação. Faltou tomar a devida posse da ACEPEAR, por meio da eleição indireta que na época, sinalizou-se em chapa única.
No mais, tal eleição não acontecera com afinco. Além de surtir carência das reuniões posteriores; era preciso retomar os encontros e reencontros às quartas-feiras (última de cada mês, como de costume) nas dependências, ora no campus da UECE\ITAPERI, outrora, no da FACED\UFC.
Esses Encontros ocorreram sob a luta e olhar de resistência à compreensão da função do ser artista ou torna-se Arte-educadores\profess@res de Arte da Educação hoje. E não, como “pessoas, em cargo”, de devidas instituições educacionais. Mesmo a saber que tais Reuniões se davam, instintivamente, em espaço de reflexão e formação científica: as Instituições de Ensino Superior (IES) – âmago sistemático do processo ensino\aprendizagem.
Portanto, o que se sucedeu, depois, da criação do estatuto e da fundação da Associação Cearense de Profissionais do Ensino de Arte – ACEPEAR, na minha opinião foi certa digressão de nós todos. Éramos muito ocupados por outros afazeres pessoais\profissionais\acadêmicos. “Cadê o tempo? Passou…”. Faltavam-nos a disponibilidade para seguir em frente e mais experiências à manutenção e estratégia de grupo na gestão de pessoas em busca de uma Associação de Profissionais do Ensino de Arte\Educação (luta de categoria) e não mais, um Grupo de Estudos.
Foi dado o pontapé inaugural. Mas a base de tal associação não se sustentou, enquanto, entidade representativa de classe. E, por quê?
CONCLUSÃO, todos esses momentos fomentados por meio de encontros-fóruns-reuniões supracitadas à busca de uma associação aos Profissionais do Ensino de Arte\Educação do Estado do Ceará; outra vez, o retorno do debate ou a consideração do documento referente às diretrizes que norteiam o Ensino e à Formação de Arte\Educação do conselho estadual de educação do ceará (resolução nº 411/2006); por um lado, nesses encontros nota-se a presença involuntária de principais IES: (UECE, IFCE, UNILAB, (ICA\FACED)-UFC). Por outro, seu corpo discente\docente, o grupo de pessoas (egressos\professores de arte da educação básica da PMF (SME) e SEDUC-\CE (Estado), professores e arte-educadores de ongs-coordenadores\artistas etc.) no cerne da questão: uma entidade que os representasse!
 Enfim, terminamos cada vez mais sem legitimar a devida efetivação de uma associação de profissionais da ARTE\EDUCAÇÃO para o Estado do Ceará. “O Tempo pereceu…”. E, ao mesmo tempo, ainda não reconhecida pela Federação de Arte/Educadores do Brasil – FAEB (como entidade parceira\vinculada local).
Pois, o que nos tomaria de importância e de imediato hoje. Seria tal interesse urgente na construção dessa associação para fortalecer e dar a vez e a voz aos profissionais de Arte\Educação no Estado (escolas-universidades-ensino básico-educação não-formal-licenciados em Arte-etc.), diligentemente.
Na atualidade, nos restam essas elucubrações do passado que ainda indaga esse vácuo momento presente, o ano de 2019. E essas histórias repetidas não soam nada bem…
RESUMINDO, é uma parlenda histórica: “Cadê a Associação Cearense para os (Profissionais) Professores do Ensino de Arte\Educação do Estado do Ceará que estava ali? O Tempo comeu. Cadê o tempo? Passou… Cadê a Associação Cearense que estava ali? O Tempo pereceu. Cadê o tempo? Chegou… E olha, nós aqui outra vez!”.
__________
(¹) Fórum de Arte\Educadores. Disponível em: http://forumdearteeducadores.blogspot.com/2011/11/ata-da-reuniao-ordinaria-realizada-no.html?view=timeslide ou ver Ata da Reunião Ordinária realizada do dia 21 de Novembro de 2011 do fórum de arte/educadores na sala 30 do ICA Carapinima – UFC. Disponível em: http://forumdearteeducadores.blogspot.com/?view=timeslide

(²) 1ª Reunião para formação da Associação dos Artes Educadores do Ceará, ocorrida no dia 24 de agosto de 2011. Auditório do Anexo do IFCE – (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará), núcleo Aldeota, localizado na Rua Nogueira Accioly nº 621, na cidade de Fortaleza – CE. Ata 1: 1ª Reunião de Articulação/SAVIFCE. Disponível em http://forumdearteeducadores.blogspot.com/2011/09/ata-1-reuniao-savifce.html

(³) Sobre o Fórum de Educadores em Arte do Ceará – FEAC: registra-se o I Fórum de Educadores em Arte do Ceará – FEAC, em 12 de maio de 2016 (Quinta-feira-18h-21h30min). Convidava os professores de arte, artistas-docentes e comunidade artística para discutir: “O Lugar da Arte na Educação Básica”. LOCAL: Auditório Iran Raupp do IFCE. Campus Benfica (Av. 13 de Maio). Descreve-se a Segunda Reunião do Fórum de Educadores em Arte [do Ceará] – FEAC.
DATA em 02 DE JUNHO DE 2016. (QUINTA-FEIRA) - 18h30min - 21h. LOCAL: VILA DAS ARTES - Sala 1/ Rua 24 de Maio, 1221 - Centro, Fortaleza CE. O Fórum de Educadores em Arte do Ceará - FEAC, convidava a participar de sua segunda reunião. Tinha como pauta: 1. Apresentação do mapeamento dos professores de Arte da rede pública do estado do Ceará; 2. Discussão da Resolução 411/2006 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Ceará. Juntos, fortaleceremos a luta pela Arte na Educação Básica! Discorre a Terceira Reunião do Fórum de Educadores em Arte [do Ceará] - FEAC). DATA de 23 DE JUNHO DE 2016. DAS 18:30 ÀS 21:00. LOCAL: ESPAÇO ZEN DO IFCE- 13 de Maio. Convidava os Professores de Arte da Educação Básica, artistas-docentes, licenciados e licenciados nas diversas linguagens artísticas para elaborarem e discutirem as seguintes pautas: - Criação do Regimento Interno do FEAC; - Apresentação do documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no quase refere ao Componente Curricular Arte. Contamos com a presença de vocês! FEAC - Equipe organizadora. O FEAC (Fórum de Educadores em Arte do Ceará). Mais informações, na imagem em anexo. 
Documenta-se a 5ª Reunião do FEAC - Arte e a Reforma no Ensino Médio: Um debate Necessário. 20/OUTUBRO DE 2016 – 18:00 – 21:00 – Miniauditório do IFCE (Campus Benfica – Av. 13 de maio). O FEAC (Fórum de Educadores em Arte do Ceará) convidava os professores de Arte, artistas-docentes e comunidade para discutirem sobre a MP n. 746/2016 que alterava o Ensino Médio e atacava a disciplina de Arte. Essa Medida Provisória era uma demonstração de autoritarismo e desrespeito com a história de luta que o ensino de Arte vem construindo ao longo dos anos. Esse encontro tinha como objetivo principal a construção de uma agenda de luta para impedirmos - junto com os demais fóruns e movimentos sociais - mais esse retrocesso.
................................
O (des)Governo Federal apresentou no dia 22 de setembro de 2016 a Medida Provisória n. 746 que versava sobre a reforma no Ensino Médio. Nesse 'pacotão' excluia Arte desse nível de ensino fazendo desta não mais obrigatória no Ensino Médio. Apesar de no dia seguinte o (des) Governo voltava atrás e mantinha a obrigatoriedade do componente curricular Arte, no Diário Oficial edição extra (https://www.jusbrasil.com.br/diarios/126273791/dou-edicao-extra-secao-1-23-09-2016-pg-1), até a data de hoje ainda estava sem a devida mudança, ou seja, oficialmente, Arte estava fora do currículo do Ensino Médio. 
"Art. 26. ...................................................................................
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.”
Assim, o FEAC - Conclamava as diversas representações da comunidade que lutavam pela causa da Arte a se fazerem presentes neste debate necessário no que tangia a Arte na Educação.
Em data de 03 de novembro de 2016. Das 18 ÀS 21h. Local: Jardim da Casa das Artes do IFCE (Av. 13 de Maio) - O FEAC (Fórum de Educadores em Arte do Ceará), convidava [para o Planejamento de Ações Artísticas nas Escolas\Arte e a Reforma no Ensino Médio] os professores de Arte, artistas-docentes e comunidade para continuar [também] discutindo sobre a MP n. 746/2016 e construírem uma agenda de luta para impedirmos - junto com os demais fóruns e movimentos sociais - mais esse retrocesso. Esse encontro teve como objetivo principal o planejamento de ações artísticas nas escolas a fim de discutirem com a comunidade escolar a MP n. 746/2016 que alterava o Ensino Médio e atacava a disciplina de Arte, bem como reafirmava a importância dessa disciplina no Ensino Médio. Esse encontro tinha como objetivo principal o Planejamento de Ações Artísticas nas Escolas.
O (des)Governo Federal apresentou no dia 22 de setembro de 2016 a Medida Provisória n. 746 que versava sobre a reforma no Ensino Médio. Nesse 'pacotão' Arte deixava de ser obrigatória desse nível de ensino. Apesar de no dia seguinte o (des) Governo voltar atrás, e veicular na mídia a obrigatoriedade desse componente curricular no ensino médio, não constava na LDB 9394/96 a retificação prometida.
O Art. 26, § 2º da LDB Nº 9394/96 já se encontrava alterado pela medida provisória nº 746/2016.
"Art. 26. ...................................................................................
§ 2º O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.” (Vide: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm)
Essa Medida Provisória era uma demonstração de autoritarismo e desrespeito com a história de luta que o ensino de Arte vem construindo ao longo dos anos. (Vide: L9394 - Palácio do Planalto. Disponível em: www.planalto.gov.br)
Assim, conclamavam as diversas representações da comunidade que lutavam pela causa da Arte a se fazerem presentes neste debate necessário no que tangia a Arte na Educação. Somente com uma resistência organizada, coesa, forte e imediata teremos condições de buscar reverter a decisão e evitar os efeitos nefastos dessas medidas autoritárias e devastadoras. Em data de 23 de novembro de 2016. [O Fórum de Educadores em Arte do Ceará – FEAC] - Convidava a todos os colegas "Professores de Arte" a participarem desta campanha. Campanha: Arte é importante, SIMMM!!!! Vamos divulgar entre colegas de trabalho, alunos e publicar seus Vídeos! Campanha: Arte é importante, SIMMM!!!!  Diante dos recentes acontecimentos na política brasileira, que além da perspectiva de trazer graves danos a Saúde e Assistência Social para os próximos 20 anos, tem-se atacado de forma agressiva a Educação com a implantação de Medidas Provisórias, cortes de verbas e extinção de Projetos Educacionais que eram viabilizados pelo Governo Federal.
Na Educação, a implantação da medida provisória MP nº 746 retira a obrigatoriedade do ensino de Arte, Ed. Física, Sociologia e Filosofia, disciplinas fundamentais para o desenvolvimento expressivo e criativo e para a formação de pensamento crítico-cidadão, junto a isso, institui o Ensino Profissionalizante como base para o Ensino Médio.
Décadas de luta por uma educação voltada para construção de indivíduos pensantes e não meramente reprodutores de conceitos vão pelo ralo com medidas não discutidas pela sociedade, principalmente por aqueles que mais diretamente fazem parte deste processo, como professores e alunos. Grupos formados por organizações financeiras que assumiram a gestão das mudanças propostas para a educação brasileira, deixam claro com essas atitudes que o que importa para a educação pública é formar mão-de-obra, técnica, barata e que não questione ou lute por seus direitos.
Precisamos trazer novamente para a discussão a necessidade da obrigatoriedade do ensino de Arte, pois assim como décadas atrás alguns o fizeram, agora é a nossa vez de lutarmos e levantarmos nossas bandeiras pela ARTE e pelo ensino de Arte em todos os anos e em todos os níveis da educação básica.
O Fórum de Educadores em Arte do Ceará- FEAC, convidava a todos os colegas professores, artistas-docentes, estudantes e simpatizantes da causa, incluindo o convite para os outros estados brasileiros, a expressarem a necessidade, importância e os benefícios do ensino das Artes (Dança, Música, Artes Visuais e Teatro) para a educação de nossos jovens brasileiros.
A campanha, ARTE É IMPORTANTE SIM! Será construída inicialmente com a postagem, exibição e o compartilhamento de vídeos feitos por alunos, professores e comunidade escolar com depoimentos, performances e relatos de trabalhos (realizados nas escolas) que foram relevantes para alunos e professores na disciplina de Arte, bem como a importância dessa disciplina.
Um canal no YouTube com o título Campanha Arte é Importante Simmm! Disponível em: (https://www.youtube.com/channel/UC7oMnqThQpg4n9Oncbk8_0g), já foi criado para a exposição desses vídeos. O vídeos devem ser enviados para o e-mail feac.arte@gmail.com para que sejam editados com a abertura e finalização da campanha, e posteriormente serem postados no canal, a fim de que seja visualizado pelo maior número de pessoas em todo o território brasileiro e também fora dele.Outras ações devem ser criadas e divulgadas, pois a nossa luta está só começando!

Alguns vídeos do canal:
Arte é Importante Sim - EMEIF Reitor Pedro Teixeira Barroso – CE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mK3T6lowc_s
Arte é Importante Sim - Professorxs de Arte - Colégio Pedro II – RJ. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=i-zwtB69IWw
Arte é Importante Sim - Ana Mae Barbosa. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UsQO02aCM5A&feature=youtu.be Fonte: Fórum de Educadores em Arte do Ceará – FEAC, Arquivo pessoal/experiência do ator Lúcio José de Azevêdo Lucena (Gmail), 2016.

(4) Resolução 411/2006 do Conselho Estadual de Educação. Fixa normas para o componente curricular Artes, no âmbito do Sistema de Ensino do Estado do Ceará. Disponível para consultar: https://www.cee.ce.gov.br/download/resolucoes/  
___________
Citação supracitada: Notas de Explicações. (Carta ao Ilmo Sr. Presidente da Comissão Executiva do Vestibular da Universidade Estadual do Ceará): Revisão\Recontagem da Pontuação da Prova de Títulos. Seleção Pública para Professor Temporário de Arte-Educação da FUNECE 2006. Arquivo pessoal/experiência do ator Lúcio José de Azevêdo Lucena - Lúcio Leonn.
No mais:
Arte é Importante Sim - (COMPLETO) INTERVENÇÃO ARTÍSTICA - Fortaleza CE. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VLPLm_liULg
Arte é Importante Sim -Jamison Yuri - Fortaleza Ce. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=nayg6za9G_k

As ações do Feac:
O FEAC no dia 25\10\2016 – organizou e estiveram no Grande Ato contra a PEC 241, Fora Temer #PecDoFimDoMundo, às 16h. Praça da Gentilândia, Benfica. Professores de Arte encontram-se lá!

O FEAC (Fórum de Educadores em Arte do Ceará) em 21 de outubro de 2016 veio a público manifestar seu repúdio à MP, bem como, a PEC 241/16, cuja combinação causaria perdas irreparáveis ao ensino de Arte e ao conjunto da educação brasileira.


sábado, 22 de fevereiro de 2020

“YERMA” - Curso de Arte-Dramática da UFC (CAD): Turma 1993. Direção Ivonilson Borges (vídeo 1994)

UMA Homenagem ao ator, diretor e professor Ivonilson Borges
O diretor, Ivonilson Borges. Recebeu Destaque do Ano – 1994- Categoria DIRETOR por Yerma. Reprodução (2020), a partir do vídeo
À MEMÓRIA da trajetória do Curso de Arte-Dramática da UFC (CAD).
Curso Básico de Teatro
Coordenação Edílson Soares
Promoção Pró-Reitoria de Extensão – UFC.
Universidade Federal do Ceará-UFC.
*Turma 1993*

Vídeo gravado em VHS realização Tropical Produções, 1994- Teatro Universitário - Paschoal Carlos Magno (Reprodução  DvD –, a partir do acervo do ator Lúcio Leonn.

[...], o CAD para mim, veio na admissão dos exames prestados no final de 1991; prova de improvisação direcionada; avaliação de interpretação, a partir do texto: “Quando as máquinas param”, de Plínio Marcos; provas de leitura à primeira vista e redação; todas de caráter reprovativo. Vale ressaltar que prestei exames apenas uma única vez, e o espetáculo de conclusão da turma (1993) foi “Yerma”, de Federico Garcia Lorca, sob direção de Ivonilson Borges (Lúcio Leonn, 2002).¹

“YERMA”, Obra de Federico Garcia Lorca (Tradução de Cecília Meireles)

Direção: Ivonilson Borges
 
Folder\Arquivo pessoal, 1993
ELENCO
(Por ordem de Entrada em Cena)

PRÓLOGO
Helena Vilar, Vanéssia Gomes, Alessandra Lima, Stela Dragaud, Hilda Brasil, Joana Angélica, Lúcio Leonn, Raquel Duarte, Luciana C. Branco, Anne Falcão, Veimires Lavôr, Inês Arruda.

YERMA –  Helena Vilar (IMAGEM EM VÍDEO) e Vanéssia Gomes (desdobrando-se no papel principal em dias distintos)
JOÃO –  Antônio Carlos Vilar
MARIA –  Joana Angélica e Raquel Duarte; Helma Aretuza (IMAGEM EM VÍDEO)
VICTOR –  Luciano Junior
VELHA –  Hilda Brasil
1ª RAPARIGA – Stela Dragaud; Graça Garbo (IMAGEM EM VÍDEO)
2ª RAPARIGA – Alessandra Lima
2ª CUNHADA –  Luciano Junior
1ª CUNHADA – Lúcio Leonn
1ª LAVADEIRA –  Stela Dragaud; Graça Garbo (IMAGEM EM VÍDEO)
2ª LAVADEIRA – Alessandra Lima
3ª LAVADEIRA – Hilda Brasil
4ª LAVADEIRA –  Joana Angélica; Anne Falcão (IMAGEM EM VÍDEO)
DOLORES – Stela Dragaud; Graça Garbo (IMAGEM EM VÍDEO)
MULHER – Veimires Lavôr (ATRIZ CONVIDADA); Anne Falcão (IMAGEM EM VÍDEO)
RAPARIGAS –  Luciana C. Branco, Anne Falcão (IMAGEM EM VÍDEO), Inês Arruda, Helma Aretuza, Graça Garbo (IMAGEM EM VÍDEO) e Hertenha Glauce (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL)
MACHO –  Lúcio Leonn
FÊMEA –  Alessandra Lima
CIGANO – Luciano Junior
Reprodução minha, Jornal O Povo - 1994
EQUIPE TÉCNICA
SONOPLASTIA|MUSICALIZAÇÃO TEXTO EM CANTO – Elzenir Colares
CENÁRIO|AMBIENTAÇÃO – Roberto Galvão
ACESSÓRIOS E ADEREÇOS DE CENA – Ivonilson Borges

*ILUMINAÇÃO – Neto Brasil
FIGURINOS – Raquel Duarte
CONCEPÇÃO FIGURINO PERSONAGEM MACHO – Lúcio Leonn
COREOGRAFIA MOVIMENTOS (FÊMEA E MACHO) – Alessandra Lima e Lúcio Leonn, sob a supervisão de Ivonilson Borges
MAQUIAGEM – Clínio Mendonça

DIREÇÃO – Ivonilson Borges
AGRADECIMENTOS
Ao Corpo Docente do Curso de Arte Dramática

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Edílson Soares
Ricardo Guilherme
Francisco José Vieira da Silva (SEU DEDÉ)
Helène Velay

HOMENAGEM ESPECIAL

A JOSÉ RODRIGUES NEWTON, pelos 30 anos de relevantes serviços prestados ao Curso de Arte Dramática

Reprodução minha
O espetáculo “Yerma” (conclusão da Turma 1993) fez estreia no Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno, no dia 18 de Dezembro de 1993 – Seguiu temporada a partir de março de 1994, com parte do elenco de atrizes modificado. Ou seja, atrizes antes, com a participação especial na peça; assumiram alguns papéis de destaques. Entretanto, outras atrizes entraram no decorrer da temporada\cenas. (LUCENA, atualização para o Blog, 2020)4
Destaques do Ano – 1994  
Categorias:
DIRETOR Ivonilson Borges – Yerma
ATRIZ Helena Vilar – Yerma
ATRIZ COADJUVANTE Hilda Brasil – Yerma.

ATRIZ Helena Vilar – como Yerma. Reprodução minha (2020), a partir do vídeo
Hilda Brasil – como personagem, a Velha. Idem.
 ²Curso de Arte-Dramática da Universidade Federal do Ceará – UFC\CAD – Curso Básico de Teatro, (turma 1993) - Coordenação Edílson Soares.
Corpo Docente:                                                    Disciplinas:
Edílson Soares………………………………… Interpretação Dramática
Betânia Montenegro………………………………..Expressão Corporal
Ivonilson Borges…………………………………. Expressão Vocal
João Falcão……………………………………… História Geral do Teatro
Dalva Stela…………………………………………… Música e Ritmo
Paulo Tadeu………………………………… Fundamentos da Comunicação
Ricardo Guilherme…………………. Teatro Brasileiro, Teoria do Teatro,  Elementos de Direção.
____________________________________________________________________
Período de duração: 4 semestres- Carga horária total: 1. 280 h\aula; dias de 2ª a 6ª-feira, no horário de 19 às 23h30min. - Local Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno\Anexo Conservatório de Música Alberto Nepomuceno. Coordenação Prof. Edílson Soares dos Santos.

Cena\Espetáculo “Yerma” de Federico Garcia Lorca, direção Ivonilson Borges. Elenco (foto, a partir da esquerda): Antônio Carlos Vilar, Luciano Falcão Jr., Lúcio Leonn e Helena Vilar. Teatro Universitário. Turma 1993. Acervo pessoal.
“Yerma”, de Federico Garcia Lorca, sob direção de Ivonilson Borges, foi o espetáculo de conclusão da turma de 1993; nele, contou-se com os seguintes alunos-atores\concluintes (por ordem de entrada em cena): Helena Vilar e Vanéssia Gomes, (desdobrando-se no papel principal em dias distintos), Antônio Carlos Vilar, Joana Angélica e Raquel Duarte, Luciano Falcão Jr., Hilda Brasil, Stela Dragaud, Alessandra Lima e Lúcio Leonn; e mais atrizes convidadas. [Veimires Lavôr (ATRIZ CONVIDADA), Anne Falcão, Graça Garbo, Helma Aretuza, Inês Arruda [não-concluinte da turma], Luciana Castelo Branco. E, Hertenha Glauce (PARTICIPAÇÃO ESPECIAL).]. No entanto, de 20 candidatos selecionados [1992], somente dez alunos-atores não concluíram o Curso, por motivos pessoais e\ou escolares (fonte: arquivo pessoal- Ano de 1992-1994).² 

(Primeira à esquerda): Stela Dragaud; Raquel Duarte; Hertenha Glauce; Vanéssia Gomes (centro), como “Yerma”; Helena Vilar; Joana Angélica e (primeira à direita), Anne Falcão. Acervo Pessoal fotorreprodução jornal Diário do Nordeste 20 de Março de 1994. Reprodução minha, 2020

… Em 2001
IVONILSON BORGES fora agraciado com o TROFÉU CARLOS CÂMARA, pelos relevantes serviços prestados ao Teatro Cearense… 
divulgação\Reprodução
Vídeo acima, gravado em VHS realização Tropical Produções, 1994- Teatro Universitário - Paschoal Carlos Magno (Reprodução DvD –, a partir do acervo do ator Lúcio Leonn\atualização em pesquisa – 2020)
Bastidores: Teatro Universitário: Nós do Elenco de  "Yerma"- Ao lado do Iluminador Neto Brasil e diretor da peça:
Ivonilson Borges.  Imagem acervo da atriz Hilda Brasil
















Abaixo, seguiremos Um registro de 2002. Breve MEMÓRIA da trajetória do Curso de Arte-Dramática da UFC (CAD). Promoção Pró-Reitoria de Extensão – UFC. Universidade Federal do Ceará-UFC. Curso Básico de Teatro, sob a coordenação do professor Edílson Soares. 

‘O Impulso de Representar’ Adler (2008, p.17-18) começa na busca de clarificar o possível: ‘Deixem-me começar dizendo que o sistema de Constantin Stanislavski é uma técnica de atuação e técnicas sempre existiram. Porém a dele é a mais moderna, embora tenha sido descoberta e formulada há quase cem anos.’ Tal citação me conduz ao velho pensamento ocidental quando hoje egresso do Curso de Arte Dramática da UFC (1992-1994), disciplina de Interpretação Teatral ao discurso prático, em que o professor Edílson Soares nos convencia em exercícios de interpretação/improvisação: ‘devemos atuar com 50% de emoção e mais 50% de razão’. (Lucena, 2012, p. 27)³
O ator, professor e coordenador do Curso Edílson Soares (1935-2016). Ocasião do recebimento do TROFÉU CARLOS CÂMARA, em 1987. Fotorreprodução minha, como membro do grupo “Lançamento Mostra Edilson Soares”. Comunidade Facebook. Acesso, 2020

À MEMÓRIA da trajetória do Curso de Arte-Dramática da UFC (CAD). Curso Básico de Teatro. Coordenação Edílson Soares. Promoção Pró-Reitoria de Extensão – UFC. Universidade Federal do Ceará-UFC: Um registro de 2002!

¹Primeiramente, temos o CAD, Curso de Arte-Dramática da Pró Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, […] também chamado de curso básico de teatro, sob coordenação do Professor Edilson Soares, é peça de efetiva importância no contexto artístico e cultural da comunidade fortalezense, seja pelo papel que desenvolveu anteriormente (1960-1995), como única escola de teatro que manteve por todo esse tempo um “ensino sistemático” dirigido à preparação do ator, seja pela dimensão de seus espetáculos que, ou apontavam para a busca de uma nova linguagem ou no mínimo, estavam em acordes com o que de mais atual se concebia no palco  (grifo meu), [a partir da visão minha Parecer nº: 0641/2.001; Aprovado em: 11.12.2001/Conselho de Educação do Ceará: Câmara da Educação Superior e Profissional; (p. 1-4]. Embora, houvessem atores em formação a partir de 1990, os quais nunca passaram por esse curso e não concordam com tal afirmação.

Outro dado relevante que diz bem a presença forte do CAD no movimento teatral da cidade é que, se fizermos um levantamento estatístico, ficará constatado que, em sua composição, mais de 70% dos grupos de teatro contam com atores egressos desse curso.

Entretanto, o CAD para mim, veio na admissão dos exames prestados no final de 1991; prova de improvisação direcionada; avaliação de interpretação, a partir do texto: “Quando as máquinas param”, de Plínio Marcos; provas de leitura à primeira vista e redação; todas de caráter reprovativo. Vale ressaltar que prestei exames apenas uma única vez, e o espetáculo de conclusão da turma (1993) foi “Yerma”, de Federico Garcia Lorca, sob direção de Ivonilson Borges.

Outra informação importante relevante ao CAD é a validade do Certificado do Curso Básico de Teatro, quanto ao campo da Educação, principalmente no caso de professores de Arte, é ainda mais atípico. Isto é:

ao longo desses anos não obstante as tantas inovações dos últimos 40 anos, ainda no dealbar da década de 90 o Ceará não dispunha de cursos regulares para formações de professores de Arte-Educação. Tais professores eram preparados em cursos especiais promovidos pela Universidade em cursos de extensão ou equivalentes. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Ceará que autorizou sua Pró-Reitoria de Extensão, a oferecer Curso Básico de Teatro, cujo certificado ensejou a oferta de professores de Arte-Educação para a escola regular de ensino fundamental da comunidade cearense, até recentemente. (Parecer nº:0641/2.001; Aprovado em: 11.12.2001/Conselho de Educação do Ceará: Câmara da Educação Superior e Profissional; (pp. 1-4)

Isto quer dizer que tal programa de emergência tem fundamentação na visão contemporânea que a Lei nº 9.394/96-LDB, dá aos processos que são utilizados para a educação, tanto que essa visão nova é aberta “logo no artigo 1º, quando a lei define a presença da educação na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições da sociedade civil e nas manifestações culturais.” (ibidem, pp. 1-3).

Este prossegue, quando reconhece a importância da vinculação da escola ao mundo do trabalho e à produção social, recomendado taxativamente essa vinculação, no parágrafo 1º do mesmo artigo.

Já no inciso X, do Art. 3º, reforça-se o respeito à experiência extra-classe, introduzindo nos currículos a educação que foi adquirida fora da escola.

Sob o aspecto da formação profissional, o próprio artigo 41, reintegra a legislação anterior que permite a certificação após exames, incluindo o conhecimento adquirido no trabalho.

Os profissionais formados por esses programas adquiriram, pois o direito de lecionar e prestarem relevantes serviços à educação, tanto que o conselho já tem seguidamente manifestado o respeito à legalidade de certificados e diplomas emitidos com base na legislação que criou cursos emergenciais, inclusive nas suas formas locais e específicas, como é o caso dos profissionais de arte-dramática, teatro, etc.

Vivenciei na prática tal experiência, isso quando nós, atores, solicitamos ao referido conselho uma consulta sobre a validade do certificado de Curso Básico de Teatro-CAD, promovido pela UFC, para fins de inscrição em concurso para professor de Arte na Prefeitura Municipal de Fortaleza, cujo documento que aqui fundamento teve o seguinte voto de conclusão: 

O curso em apreço não é de nível superior, mas é equivalente ao curso de nível superior, enquanto exigência legal para o exercício de magistério. No caso da arte, seu reconhecimento, como certificado de proficiência profissional decorre de circunstâncias históricas de inscrição do ensino de Arte na escola sem prévia organização legal do profissional da educação na área, que no Ceará, só foi iniciado, de 1997, para o segmento do candidato. Cabe pois ao nosso ver (...) o direito a participar do concurso para o magistério de Arte no Ensino Fundamental. (Ibidem, p.4/4; o grifo é meu.)

As atividades de políticas educativas no curso de arte-dramática da UFC/CAD permanecem estas estagnadas, beirando o obsoleto e, assim, vão no mesmo rumo outras instituições de ensino de teatro em Fortaleza (já supracitados sem devida acreditação junto aos órgãos educacionais). O [Curso] Colégio de Direção Teatral-CDT, do Instituto Dragão do Mar, por exemplo pode ir para a 4ª turma, ou o projeto Piane, dando análise pessoal a essas instituições, projetos locais, e seus currículos. Tudo isso precisa adequar-se a própria lei vigente (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB), quanto às cláusulas legais para se tornarem instituições e/ou escolas de ensino de teatro regular ou superior, de Arte-Educação/Teatro. O Instituto Dragão do Mar ainda não é reconhecido juridicamente quanto à sua certificação.

É preciso cuidar da documentação dos cursos desse instituto tão importante para as artes cênicas. Mas creio eu que o Curso Colégio de Direção Teatral/Instituto Dragão do Mar estará apto e preparado para tal legitimação. Tendo já, inclusive, uma ampla visão em experiência de mercado de trabalho quanto à qualificação de mão-de-obra local (capacitação). Vale recordar que o CAD vem resistindo há décadas no ensino básico de teatro. Percebo a hora da prática (re) organizacional nos diversos segmentos teatrais.

No entanto, na ocasião em que surge para a comunidade fortalezense, o curso superior em artes cênicas no Cefet-Ce, o Professor do CAD de História Geral do Teatro e também ator, Gil Brandão, explicava, em entrevista, acerca do Curso de Arte Dramática-CAD, da Pró-Reitoria de Extensão da UFC, com o seguinte ponto de vista: “O CAD é um curso de formação profissional, mas não é de graduação. Ele oferece um certificado que permite que o ator tire sua carteira profissional juntos aos sindicatos. Mas não dá para ser professor numa escola”, (O Povo Vida e Arte, 02.08.2002; “Vestibular para o teatro”, p. 7).

Entretanto, Brandão vai mais além quando faz referência ao Magistério. Logo para ele (ator), lecionar é “uma alternativa para que os profissionais não dependam financeiramente de atuar no cenário cearense. Falta organização dos professores e falta sensibilidade e interesse da UFC para o ensino das artes cênicas. Até hoje não temos no Ceará um curso de licenciatura ou bacharelado em teatro”, (Ibidem).

Porém, registro que não vai ser agora com o curso tecnológico. Então, é sob este ponto de vista e ainda, na mesma entrevista, o coordenador e Professor do curso superior em artes cênicas do Cefet-Ce, Paulo Ess, atesta que curso “capacita na prática, com ele o graduado pode fazer mestrado em artes, mas não é uma licenciatura. Isso, por enquanto, porque o nosso objetivo é esse”. Confirma Ess.¹

[Foi quando só em maio de 2008, cumprindo esse ideal, tal órgão federal reorganizou seu currículo e apresentou à comunidade de Fortaleza-Ce, seu Curso de Licenciatura em Artes-habilitação em Teatro, (Processo Seletivo de ingresso no segundo semestre de 2008). Já entre outra ação política no Cariri-Ce, resultou na criação da Escola de Artes da região. Muito antes, a Escola de Artes fora iniciada em 2005, fruto da articulação entre coordenação do Pólo Universidade Regional do Cariri (URCA) e a Prefeitura Municipal de Barbalha. Como também responsável pela oferta e criação de Licenciaturas do Curso (da Urca) de Artes Visuais e de Teatro (de Barbalha). - na época, inéditos no Estado. O processo de seleção para professores de arte (cinco vagas - interpretação/expressão corporal/ direção), iniciou-se em setembro de 2006, via concurso público estadual. E, aulas, no segundo semestre seguinte.]. (Lucena, 2020)4
_____________________________
NOTAS
¹ LUCENA, Lúcio J. A. (Lúcio Leonn) - Os Processos de Formação Teatral em Fortaleza na Década de 1990: Memórias de um Ator. 2002 (177f.). Subtópico: “Um certo olhar documental sobre as ‘antigas’ e ‘novas práticas’ teatrais em Fortaleza-Ce: Perspectivas que revelam desenvolvimento (re) organizacional, (p. 58-60). Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Arte e Educação) – Parceria Universidade Estadual do Ceará (UECE). CEFET-CE, Fortaleza: 2002.

²__________, Lúcio J. A. (Lúcio Leonn) - IDEM. In Anexo 9: Curso de Arte-Dramática da Universidade Federal do Ceará – UFC\CAD – Curso Básico de Teatro, (turma 1993). [Coordenação Edilson Soares], (p. 114). Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Arte e Educação) – Parceria Universidade Estadual do Ceará (UECE). CEFET-CE, Fortaleza: 2002.

³________, Lúcio J. A. (Lúcio Leonn) - Trajetória, Projetos e Teatro: Apontamentos Memoriais da Formação Artística e Acadêmica de Um Professor/Ator. 62f. Subcapítulo: Construções de Cenas aos Levantamentos de Proposições Teatrais, a partir da análise sistemática e/ou comparativa - Stella Adler ao jogo teatral condicionado - ação (tempo e espaço): uma proposta de dimensão estética e pedagógica, (p. 27). Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Teatro) – Universidade de Brasília (UnB). Instituto de Artes (IdA), Brasilia\Fortaleza, 2012.


4 _____________ , Lúcio J. A. (Lúcio Leonn) - Atualização para o Blog, 2020.