quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Anjo Amigo (ano 1997)


Ai, quisera eu ser mais forte como os Deuses do Olimpo 
Conjugar o verbo amar num tempo presente e harmoniosamente, que não volta mais.

Não sei o porquê. Insegurança, medo ou complicação...
Gritei: ZEUS!!!
Ele não me ouviu.

Então, passei a morar na escuridão...
Vivi lágrimas e gritos,
Si-le-ci-o-sa-men-te.

Descobri que estava amando cegamente...
Mas vi a realidade,
Eu perdi.

Eu sou eu na minha essência de SER,
De sofrer, de perder algo, que não estava ao meu alcance.

Larguei o desejo de ser Deus...

Tornei-me um Anjo!

Faço feliz, aquele(a) que outrora era (o meu) desejo ardente.

Revelei o segredo oculto,

C
A
I

 No meu caminho,
so-zi-nho!

Mas, caminhei passo a passo na busca do meu EU.
Foi difícil,
Pois, nunca AMEI,
Mas cheguei a dizer:
EU TE AMO...

Ai, hoje sou um Anjo Amigo,
Trago comigo, uma flecha dizendo:
“Seja feliz e ame feliz, sem medo de outros”.
Estamos aqui,
Como uma única flecha, vibrada e guiada por Deus.

Quando na solidão do mundo...
Não houver Deus,
Não flecha,
Não há Anjo...
E, sim –
Há um ser solitário e confuso
Que outrora, ao olhar para trás e viu a flecha quebrada;
pelo o medo de amar;

Olhe para a estrela, nela mora um Anjo,
Amigo.