segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Fruidor de Arte: (Resenha)

Por Lúcio José de Azevêdo Lucena

(Lúcio Leonn)


Referência Bibliográfica


GUSMÃO, Rita. O Fruidor de Arte. UnB. Programa de Pós-graduação em Artes (Doutorado). Brasília: No prelo, 2010. RitaG.



Imagem (meramente ilustrativa) em vídeo - Lúcio Leonn em trecho de O Sonho do Marinheiro, de Fernando Pessoa [Exercício d'O Marinheiro] Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=AwlrwMeaIto


Resumo

O texto é composto por partes: Introdução e Experiência Artística. Da primeira, deixa claro que a figura do fruidor de arte está sempre em transição. Logo, a situação contemporânea aponta para grande massa de destinatários e de usuários (denominada clientela). Outrora, fruidor que se configura espectador virtual. Segundo a autora, o esforço das audiências pós-modernas coube a discutir, pois o espectador, educado pelo cinema e transformado em telespectador, não responde porque deveria ir aos espaços de arte, e nem como converter em atitudes o modo de se comportar na manifestação artística para conseguir dela o máximo de vantagens, ou, noutra perspectiva, o máximo de prazer. No entanto, é provável que o fruidor não tenha uma única definição. E, acesso aos bens artísticos-culturais permanece em torno do que será sempre mais, ou melhor, visto pelas elites (econômica\intelectual). Aprovado e incluído no grupo, o fruidor surge como marca diferenciadora sem se restringir a ser os telespectadores. Para o próprio fruidor, diverso, ou ao menos, impregnado e envolvido numa diferença; de frequentar os espaços e as manifestações de arte lhe atribuir uma função de aquisição e de prazer, não são suficientes. É uma relação de comércio. A redução, da arte a mercado, da situação do cinema, da relação entre obra e espectador não se sustenta. Do rito de jogo com o produto não se pode dizer que haja fruição. A relação do fruidor dum cliente de um negócio qualquer, funciona, mas não satisfaz na mediação entre seres, espaço e objetos ou ações, na lógica econômica. Do fruidor ao consumidor, mas não dum adquiridor. Tal processo concentra-se na ideia de experiência artística. Ou da relação complexa entre a percepção na recepção da manifestação artística como agenciamento (experiência artificial\consciente). Por fim, é no agenciamento, como um sistema de linhas de fuga e de movimentos de desterritorialização e desestratificação em velocidade, na libertação da função de leitura e decifração de signos, na direção de uma experiência afetiva múltipla, que se identifica com a perspectiva rizomática, cujos princípios iluminam a perspectiva de fruição da arte na contemporaneidade.


A Experiência Artística (segunda parte): sinaliza-se um equívoco e conflito no papel do criador e o do fruidor – a proposta conceitual (pós-modernista) em que a ação artística seja pensada como Performática. Assim, segmentos de criação sofreram uma reorganização como espaço de interface. Segundo o texto, o impacto das manifestações abrigadas na proposta foi capaz de conectar a multiplicidade e o estranhamento como elementos conceituais possibilitaram que a manifestação artística se configurasse como espaço de interação. Outrora, a Estética Digital trouxe a percepção de invasão dos processos tecnológicos no modo de pensar e de criar; abrir caminho para revolução sociocultural. Sob reflexão, a atividade de fruição artística está influenciada e desenvolvida (instituições educativas\artísticas\atitude performática); a autora procura desenhar esta atitude e busca compreendê-la na sua organização e características. A transformação de comportamentos naturais em imitação dos mesmos, (arte e vida). Por outro lado, o ingresso ou o dinheiro não são suficientes para caracterizar o presente, pois se pode pagar o trabalho do artista, mas, não seu processo de relação humanista com o fruidor. O presente é o exercício da descoberta do papel do fruidor, como se delineasse o equivalente de um status, de uma posição que o autoriza e o caracteriza. Por outro, GUSMÃO (2010), dialoga com Giacchè (1991), este presente, que poderia ser explicado, dividindo-o em três elementos: a espera, o interesse e a relação. Então, considera-se o “trabalho”, esta outra parte da arte de ser fruidor. A fruição é um trabalho que se dá por opção, com uma espontaneidade artificializada e no limite do desempenho, da liberação, da liberdade pessoal. A leitura e a crítica são o trabalho do fruidor. O trabalho do fruidor, ou sua arte, é atividade leve, mesmo que não seja irresponsável, ainda pouco reconhecido, mas a cada dia mais importante. Enfim, o fruidor, como participante e como criador, continua o processo comunicativo (o proponente-artista) e a manifestação de sua proposta. E o estar presente em conjunto com outras presenças, o perceber o espaço e o tempo coletivos, o ampliar a capacidade de experimentar, é que se tornam o aprendizado da obra ou da proposta. Em conclusão, a ação de invenção está em pleno desenvolvimento, espaço de realocação de sentidos, pois o corpo pode se dizer sozinho, sem o concurso do intelecto, e a partir de seus sentidos.


Longe da visão textual meramente de contemplação alheia aos fatos da ação artística e bem perto de nós; a proposta conceitual (pós-modernista) equivocada, em que a ação artística seja pensada como arte performática; a autora se fundamenta em Deleuze e Guatarri para entendermos os fenômenos de massificação e entre outros assuntos deles sobre a Arte e Sociedade atual. O pós-modernismo, calcado na proposta de mistura de elementos expressivos, indicado por Teixeira e Coelho. Pensamentos de John C. Dawsey, no seu artigo “Turner, Benjamin e antropologia da performance” que inspira em Wilhelm Dilthey, para reeditar o que seriam os “cinco momentos” que constituem a estrutura processual de experiências vividas. Na trajetória no tempo e no espaço de arte, a Performance e seu alcance sob ponto de vistas de Glusberg e Cohen. O texto segue com o pensamento sobre a relação do fruidor com a arte na contemporaneidade, a proposta de Piergiorgio Giacchè. Também, Gusmão encontra parte da ideia de evento artístico para designar os variados formatos utilizados para a mostra das ações em arte na contemporaneidade; segundo ela (apud Medeiros, Monteiro & Matsumoto) sugere o tempo como elemento artístico; a rejeição de definições em contraponto à assunção ou provocação de dinâmica de transformação interna das obras; e, a “ação da máscara do visível sobre o invisível”, seguindo o pensamento de Virilio. Conclusão, o presente texto em análise nos faz refletir e associar o olhar e o agir comportamental do fruidor na contemporaneidade da Arte hoje (conceitos, experiência artística\performance); quanto ao fazer, produzir e fruir (apreciação-prazer\recepção estética).


Palavras-chave

Fruidor\fruição de arte contemporânea \ Telespectadores \ Arte conceitual\Experiência artística \ Performance \ Agenciamento \ Percepção estética\Dimensão espacial da arte \Rita Gusmão (UnB).


Sobre a autora

Rita Gusmão é Atriz, videasta, performática, encenadora, professora de artes cênicas e pesquisadora em linguagem teatral. Mestra em Multimeios pela Unicamp /SP. Doutoranda da UnB, Instituto de Artes, como o tema A Interação como significância, linha Arte e Tecnologia. Professora do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema, Escola de Belas Artes/UFMG. Também, é autora do texto: “Performance e Teatro”.

(Fonte: www.polemica.uerj.br/ojs/index.php/polemica/article/view/55/107)


Universidade de Brasília (UnB)\Instituto de Arte(IdA)

Disciplina Pedagogia do Teatro 2

Licenciatura em Teatro do Programa Pró-licenciatura

sábado, 23 de julho de 2011

A Tentativa de engessamento da Cultura Popular: reflexões minhas, a partir da citação de Alberto Tibaji

Por Lúcio José de Azevêdo Lucena (Lúcio Leonn)
“Trazer, dentro do ambiente do popular (...) o reconhecimento de técnicas implica em questionar a ideia de espontaneidade tão presente em certas interpretações do popular tanto por parte dos criadores quanto por parte dos intelectuais. Por sua vez isso implica, do ponto de vista ético, numa questão de direitos de cidadania bastante complexa.”² (Alberto Tibaji)

Imagem(acervo pessoal): Santo São João\Deputado & Anjinho da Coroação- Bastidores em Quixadá-CE - média metragem
O Auto da Camisinha,2009
A cultura de manifestação popular se faz e estar presente entre nós ((populares)\criadores\intelectuais) e seus fazedores, pela característica da espontaneidade. Logo, no momento da recepção as manifestações de caráter populares costumam ser orgânicas. As técnicas cotidianas do corpo tendem à comunicação; as do virtuosismo, a provocar assombro. As técnicas extracotidiana tendem à informação: literalmente põem-em-forma o corpo, tornando-o o artístico\artificial, porém crível. Nisso consiste a diferença essencial que o separa das técnicas que o transforma no corpo “incrível” do acrobata e do virtuoso, (Eugenio Barba, 2009:35)¹. Grifos do autor.
No entanto, já se sabe que, é por meio de costumes e pés na tradição, que o que é criado, fato folclórico, é manifestação popular e de funcionalidade. Mas é preciso implementar fundos de políticas públicas culturais para perceber valor relacional de movimentos de cultura; a cultura popular traz em seu bojo ideias, fé e valores de pertencimento em coletivo; aceitação e dinamicidade presente em cada bando étnico, movente. E, não é o caso de “reconhecimento” ou de atribuir técnicas ou de aplicação de políticas públicas culturais para ser legitimado tal fazer popular; seus grupos e membros brincantes de tradição em ambiente popular. É uma questão de participação voluntária, coletiva e de vitalidade social.
Outra abordagem, quanto à questão do ponto de vista ético da citação acima, que quer nos alertar trata da relação entre a cultura popular e de práticas de seus brincantes, no que concernem seus direitos. Aponto que, o autor propõe primeiramente, o respeito e de fazer jus às ações em arte e cultura Brasil a fora; segundo, que eles deveriam ser ouvidos pelos agentes públicos sobre os editais; terceiro: acontecer espaços para diálogo mútuo entre as comunidades de cultura tradicional e de encontros sobre as leis e criação de fomento (cultura popular) e, quarto: solidariedade (registros, apoios e parcerias): à memória viva, às manifestações de cultura popular e aos bens imateriais. Trata-se de questão de ética (cultural) e de políticas, (regional\não-partidárias\menos amigável).
Portanto, Alberto Tibaji estabelece que a cultura popular não deva ser base aliada da técnica, como possibilidade de sobrevivência, manutenção e fomento ao “corpo virtuoso”. Mas, no pensar de Barba (indicação\fundamentação primeiro parágrafo acima): um corpo em estado puro. (Grifos meus)
A busca na perspectiva da espontaneidade das manifestações tradições está na preservação também, de nossas raízes étnico-culturais. E não, na tentativa de engessamento por parte de políticas públicas voltadas para a Cultura Popular via editais.

Palavras chave:

Noção de Cultura\Políticas Públicas de Culturas\Pluralidade Cultural\Teatro Cômico\Cultura Popular\Contemporaneidade\ A. Tibaj (UFSJ).

_________________________
¹ Eugenio Barba. A Canoa de Papel: Tratado da Antropologia Teatral\Eugenio Barba; tradução de Patrícia Alves Braga. - Brasília: Teatro Caleidoscópio, 2009. 280p.].
²"Teatro, valor e pluralidade cultural: rumo a uma política e a uma estética do popular"*

*Resenha crítica do artigo "Teatro, valor e pluralidade", de A. Tibaj: http://notasdator.blogspot.com/2011/08/resenha-critica-do-artigo-teatro-valor.html
Parte disponível em:
http://www.unirio.br/teatrocomico/textos/sem2010_resumo00_pluralidade_cultural.pdf)


Universidade de Brasília (UnB)|Instituto de Arte(IdA)

disciplina Arte e Cultura Popular
Professora Luciana Hartmann
***

*Trailer Filme de Clébio Ribeiro, "O Auto da Camisinha".

*Bastidores do Filme em programa de TV.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

(UnB), Nelson Rodrigues e Eu: compromissos essenciais (literário) duma Longa Jornada Noite Adentro

Por Lúcio José de Azevêdo Lucena (Lúcio Leonn)

1) o papel do arte-educador para a sociedade
2) a importância da arte na escola
3) processo criativo, montagem de espetáculo e trabalho em equipe



"O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Nossa tragédia é que não temos o mínimo de auto-estima./Qualquer indivíduo é mais importante do que a Via Láctea." Nelson Rodrigues, (23.08.1912 - 21\12\1980).



Imagem (acervo pessoal): arquétipo "O Mito de Narciso",

ensaio "A Caminho da Tarde". Cia. do Ator Livre

Teatro Universitário Sala anexa - agosto/2009

O excerto escolhido acima, no dizer de Nelson Rodrigues reflete bem (mal) a vida e a arte (teatral), de brasileiros\artistas. Muitas vezes, o ego exacerbado vai de encontro à própria obra e contra a vida pessoal de alguns e de outros. A criação encontra-se no vazio. E, o que se cria ou o que se almeja na vida, positivamente, é resultado de muito esforço, humildade, trabalho, conquistas, dedicação, disciplina, vocação, lutas com ou, sem batalhas. Experiências edificantes.

No entanto, pode-se também conseguir em vida o que se deseja em pleno exercício do egoísmo. Logo, aventurar-se e completamente desnudo ao desconhecido fragiliza o ser humano e pode condicionar (aos brasileiros\artistas), o mito de Narciso. Querer ser e ter em si mesmo cegamente o Todo. Outra ocultar-se em Vida, ora a desaparecer na Arte para aparecer diante da sociedade, (que sinaliza querer ser justa e igualitária), ora, da crítica pessoal, é dilema inevitável: sucumbir aos problemas do ego; traço convergente da própria persona. Ou, do desejo de ser artista reconhecido, plenamente. É situação de dualidade. E, para não ser trágico perante si mesmo e nem cair em imagem depreciativa, o ser humano deve controlar sua personalidade. Lutar contra o próprio ego, sempre a favor da vida (relação\coletiva) e da criação (o devir). De torna-se especial porque se deu ao esforço da alma; ser simples e não, vítima de percursos individuais malsucedidos.

Surge então, o papel do arte-educador para a sociedade, de ser aquele corresponsável pela alfabetização\estética, de mediar junto a seus alunos o processo permanente de ensino-aprendizagem e das experiências individuais de cada ser; organizar a vida escolar via corpo discente por meio do campo da didática; conhecer para agir junto aos pressupostos teóricos em arte-educação\Teatro;adequação de currículo em Arte\teatro à realidade da comunidade; planejamentos e planos de aula, sempre aliando o seu saber-fazer às linguagem artísticas; da disciplina em estudos (Escola) e da sua formação pessoal (empírica) e profissional (acadêmica\continua e em serviço.); levar à frente o seu “saber-ser-fazer”, conforme a conjuntura vigente(formação).


Imagem (acervo pessoal): Teatro Aplicado-ano III. Alunos\as da Emeif Herbert de Souza, em jogos teatrais. Conceito: ação, 2010.

Outro ponto importante no que diz respeito à arte-educador corresponde a sua postura em ser crítico diante, da: vida – educação - cultura (popular\erudita\de massas\midiáticas) – sociedade - das obras de artes - de artistas ou fazedores de artes locais\nacionais ou estrangeiros. E, pede-se que seu gosto artístico e pessoal deva estar afinado com o Todo. Um arte\educador é sempre formador de opinião, (não somente em Arte). Para isso, sua avaliação seja ela pessoal, apreciar produtos estéticos ou, da disciplina\linguagem docente, é sempre criteriosa em esboçar sensibilidade; mobilizar os alunos (as) a aferirem elementos constitutivos numa arte pelos seus sensos críticos e poéticos - processos artísticos de descobertas, erros e acertos por experiências mútuas -, é a busca da autonomia e educar sujeitos proativos para existência.

Sobre a importância da arte na escola é porque procura encorajar seus alunos(as) a ver um mundo e o Outro por uma porta, sala, quarto, muro, janela menos indiscreta e excludente; não apresenta sentidos óbvios, nem tampouco de irresponsabilidade por partes de seus segmentos escolares (arte-educadores\alunos). Há conteúdo curricular para ensinar e apreender. Conhecer para expressar fazendo! Quadrados não são quadrados, podem ser pontos, linhas (cheias e finas). Um homem da esquina com suas esquisitices e neuroses pode ser o personagem psicológico das peças de Nelson, em conflito dramático. A vizinha caminha em movimentos saltitantes como se dançasse. O bater da janela é desagradável aos ouvidos. O enquadramento da tela está descentralizado.

Imagem (idem): Teatro Aplicado-Ano I. Alunos\as da Emeif Herbert de Souza, 2008.

A arte na escola tem a intenção obrigatória e interdisciplinar com demais conhecimentos da vida social e de disciplinas (extra)curriculares, em diversos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica. Para isso o arte-educador torna-se mais uma vez corresponsável por esse Encontro Estético. De trabalhar e oferecer diversas linguagens artísticas, polivalentemente? Porém, antenado com sua formação em arte. Então, a sensibilidade desperta o prazer condicionado a uma beleza individual que se encontra; consubstancia e transgride em outras possibilidades de visões experimentais.

Levando em conta o processo criativo, é sempre algo inesperado, a tomar corpo e “forma”; inquietações, desejos, mistérios, ocultações e frustrações, sentidos efêmeros, que ao ser concebido, consequentemente tudo se esvai e permanece a perfeição pelo árduo trabalho de encontro\desencontro de seres em comunhão ou solidão de outrora. A obra de arte se presentifica em conjunto de elementos a impressão dos olhos do público.

A Criação de Davi, Capela Sistina, reprodução.


A Ação Criativa nunca é a mesma, não se sabe como chegar ao produto final; mas exige-se todo o preparo empírico ou do desdobramento em conhecimento científico, de recursos instrumentais, para começar o devir.
Tanto que numa montagem de espetáculo devem ser respeitadas e criadas junto ao trabalho de equipe todas as etapas de componentes essenciais para o fenômeno da cena (concepção de espetáculo) acontecer em estado de recepção. Uma atividade teórica e planejada por todos em espaço\tempo e funções distintas e (re)definidas, que posterior se fundirá a criação (diretor atores\atrizes, maquiadores etc.) e outros elementos da representação ditos técnicos, a saber: iluminação, figurino, cenário, maquiagem, sonoplastia etc.

Imagem, (acervo pessoal): Espetáculo “Os Olhos de Bette Davis”, texto do cearense Ricardo André Bessa. Teatro Arena Aldeota. No elenco, encabeçado por Ivanilde Rodrigues no papel principal, os atores Marta Vasconcelos, Hiroldo Serra, Lúcio Leonn e Geraldo Pontes. Grupo Comédia Cearense. Direção e figurino: Ricardo André Bessa- agosto 2008


Por fim, reaparece outra vez o trabalho de equipe em ritmo de respeito e solidariedade uns com a arte dos outros. A desenvolver suas atribuições em momento único e efêmero. O que é o Espetáculo? Uma Via Láctea! Um corpo uníssono, ao mesmo tempo plural de pessoas-estrelas, que desaparecem da cena - no escuro - no apagar junto ao refletores.

Universidade de Brasília(UnB)\Instituto de Arte(IdA)
Disciplina: Processos de Encenação
Profª Formadora: Gisele Carmézz

p.s.: "Longa Jornada Noite Adentro", leva o título da peça de Eugene O’Neill - unanimemente considerada obra-prima da dramaturgia do Século 20.