quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Em síntese tópicos do texto: Museu como Laboratórios, por Ana Mae Barbosa, segundo em breve citação por Lúcio Leonn, (que discute o seguinte):

Imagem, "A menina dos meus olhos"-óleo sobre canson, de Márcio Gurgel-(Copyright-(1995))

· Ela trata da distinção de educador VS monitor e outra, do dialogo entre o monitor e visitante(quando o primeiro devolve a pergunta ao próprio visitante). Além, de apontar submissão do monitor sob o curador da exposição; ser um mero reprodutor de ideias, conceitos do mesmo, sobre tal Obra.

· Também, suscita a Proposta Triangular de ter modificado o ensino de arte na educação básica no Brasil, na década de 1990 e tendo o museu como referencia e procedência de tais pressupostos teóricos em ação didática junto aos professores e alunos visitantes.

· Revela a criação de setores educacionais junto às obras de arte e público - com um olhar voltado à analise dos processos de mediação usando tal recurso pedagógico na condução de visitas.

· No entanto, a autora nos informa que muitos museus se apegaram a roteiros; o monitor é quem sempre fala e apresenta a obra ou de uma marca: a animação cultural como sedução e atração.

· E, quanto às melhores possibilidades de mediação Museu e público distinto, de interface na educação; segundo Ana Mae Barbosa as questões e das relações Museu e público educacional - devem exigir reflexão, análise e interpretação em que sejam evitadas informações que esclareçam e\ou apóiem interpretações de terceiros, de cunho de subestimação do leitor perante uma obra de arte.

Por fim, em trecho inicial, Ana Mae Barbosa, revela:

“Valiosos aliados dos educadores populares que atuam nas ONGs, assim como dos educadores escolares, são os departamentos de educação dos museus. O prestígio dos serviços educativos é muito recente embora ainda haja enorme resistência por parte de curadores, críticos, historiadores e artistas à idéia do museu como instituição educacional. Museus são Laboratórios de conhecimento de Arte, tão importantes para a aprendizagem da Arte como os Laboratórios de Química o são para a aprendizagem da Química. Compete aos educadores que levam seus alunos aos museus estender nas oficinas, nos ateliês e salas de aula o que foi aprendido e apreendido no Museu.

No Brasil, os primeiros serviços educativos em Museus foram organizados nos anos cinqüenta por Ecyla Castanheira e Sígrid Porto, no Rio de Janeiro. No período dominado pelo modernismo, a criação de ateliês livres, oficinas ou atividades de animação cultural foi prática freqüente nos grandes museus como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), com o Clube Infantil (1948), e o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio, que movimentou a cidade com os Domingos da Criação e com o ateliê para crianças e adolescentes conduzido por Ivan Serpa. Posteriormente, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Centro Cultural São Paulo também tiveram muito bem orientados, (p.1)."

1Museu como Laboratórios, por Ana Mae Barbosa, (3p.), segundo Lúcio José de Azevêdo Lucena-lucio leonn. - terça, 17 novembro 2009, 15:27

Fonte:1Disponível em http://www.revistamuseu.com.br/artigos/art_.asp?id=3733 Teve acesso em 10/01/2008.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Registro Individual Oficina: Postura e Movimento Econômico - Universidade de Brasília (UnB) \ Instituto de Arte (IdA)

Alguns dos exercícios realizados; explicite o objetivo de cada um deles; e relate suas sensações e descobertas durante e depois da Oficina.

"A produção de um som falado é determinada por um número de fatores, significativos na hora de definir o registro e o timbre de uma voz. Um deles é a pronúncia ou os hábitos de fala, que determinam as especificidades do som, variando de acordo com as origens social e geográfica dos indivíduos; outro, as características, mecânicas e/ou morfológicas, de cada órgão vocal, (Davine (2007: 03) apud Sundberg 1987 p.13)". [Isto é, o controle emocional e/ou da cena; a saúde bucal/repouso/ controle da in/respiração/ aspectos hereditários e a vida social etc.].

Postura e Movimento Econômico

É preciso saber re/conhecer nosso potencial ou de superar nossos limites pessoais e de intenções, de intensidades corporais na/da arte teatral.
1) Sequência Postural no chão- permite sentir e observar o peso e a leveza do corpo sobre o chão, a partir de percorrer todo o corpo (membros). A sensação é que estamos com um membro do corpo menor ou maior em relação ao outro. Permite-nos observar, também, as articulações; vivenciar para nos remeter sensações abstratas, como o frio da água etc. Há observação e controle quanto à respiração, intensidade tonal e de percepção de micro-movimentos articulados. Por fim, a postura e a sequência de movimento no chão permite consciência em espaço pessoal nível baixo/econômico; além de trabalhar para alentar e promover todo o corpo em pequenas ações.

2) Sequência Postural de pé – o corpo em eixo e/ou em pés paralelos abertura do quadril, nível alto - nos permite o controle consciente de equilíbrio e desequilíbrio corporal e do peso articulado em dinâmica de tempo (rápido/lento/sustentado) e espaço por meio da articulação de membros e desenvoltura em in/respiração modular e emissão de som, também em espaço pessoal/parcial ou total por meio do balanço do eixo, deslocamento vertical/horizontal.

Por fim, em relação ao trabalho em Oficinas, é preciso aprimorar no corpo, aspectos técnicos, desde a saúde – o fisiológico-; sua postura pessoal, a projeção e articulação da fala (emissão de vogais, intensidade/intenção da fala- tempo; bioenergia), etc; é até perceber que, o corpo necessita é ser instrumentalizado (corpo técnico - tornar-se artístico) em função da ação teatral/da cena/do personagem/texto. Deverá haver possibilidades de sentidos.
Registro individual Oficina (23/09/2009)

Universidade de Brasília (UnB) \ Instituto de Arte (IdA)
Disciplina Laboratório de Teatro 2

Professoras: Silvia Davini/Sulian Vieira Pacheco
Aluno: Lúcio José de Azevêdo Lucena - lúcio leonn
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Luigi Pirandello e breve indicação sobre sua peça: Seis Personagens à Procura de um Autor.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB-
DISCIPLINA: Laboratório de Teatro 2

Por Lúcio José de Azevêdo Lucena -lucio leonn- 30/09/2009)

Luigi Pirandello e sobre sua peça Seis Personagens à Procura de um Autor.
Luigi Pirandello (1867-1936) nasceu em Girgenti, na Sicília. Estudou Filologia em Roma e em Bona. Foi um grande renovador do teatro, com profundo sentido de humor e originalidade. Ele estudou filologia na Universidade de Roma e doutorou-se na Universidade de Bonn, Alemanha, país onde também estudou filosofia.Dedicado à literatura, de início escolheu a poesia, mas logo optou pela narrativa e pelo romance realista.

Autor de uma obra vasta, Pirandello escreveu diversos romances que foram compilados sob o título de Novelle per un anno (15 vols., 1922-37).

Dos seus seis romances, os mais conhecidos são Il fu Mattia Pascal (1904), I vecchi e i giovani (1913), Si gira (1916), e Uno, nessuno e centomila (1926).

Pirandello ganhou o Prêmio Nobel de literatura de 1934. O dramaturgo morreu em Roma, em 10 de dezembro de 1936.

É no teatro que Pirandello detém uma vasta obra. Entretanto, tornou-se célebre. Após o êxito com "Assim É, Se Lhe Parece" (1917), foi consagrado com "Esta Noite Se Representa de Improviso", "Cada Um a Seu Modo" e "Seis Personagens à Procura de Um Autor", três peças que deram origem ao chamado "metateatro" ou "teatro dentro do teatro".Inovador do drama moderno, o autor adotou como temas centrais a volubilidade humana e as coincidências entre a vida e a ficção.Pirandello está sempre concentrado no problema da identidade. O eu existe para Pirandello apenas em relação aos outros; consiste na mudança de facetas que escondem um abismo inescrutável.

Escrita em 1921, Seis personagens à procura de autor, relata um ensaio de teatro. O ensaio é invadido por seis personagens que, rejeitadas por seu criador, tentam convencer o diretor da companhia a encenar suas vidas.

No início, o diretor fica perturbado por ter seu ensaio interrompido, mas aos poucos começa a interessar-se pela situação inusitada que se apresenta diante de seus olhos.

As discussões entre as personagens e o diretor compõem uma análise filosófica do teatro. Assim, o peso da peça divide-se entre a narrativa em si, e os aspectos paratextuais, que ganham a cena.

Segundo André Boelter, em seu blog, ele diz o seguinte:

Assim, podemos dizer que em Seis personagens à procura de um autor é possível verificar a busca pela representatividade teatral como conjunto da vida. (...) A invasão dos personagens no ensaio é a invasão da vida real na imaginação que pretende representar o drama da vida real.

Boelter, cita ainda, a fundamentação de Demercy-Mota (2005, p. 02), quando destaca que:

Seis personagens à procura de um autor é a obra mais representativa de Pirandello, onde a expressividade de muitos atos de efeitos (todos eminentemente teatrais) tornam-se cíclicos até o final da peça. O leitor muitas vezes se sentem como os próprios personagens que surgem da sombra. (..).

Fontes
Documento de acesso digital
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u786.jhtm
Acesso em: setembro de 2009.
http://andreboelter.blogspot.com/2009/07/nesse-texto-buscar-se-fazer-uma-relacao.html
Acesso em: setembro de 2009.
http://www.pirandelloweb.com/portugues/pirandelloweb__em_potugues.htmAcesso em: setembro de 2009.

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Tendo como base o artigo "Vocalidade e Cena: Tecnologias de Treinamento e Controle de Ensaio" e o vídeo sobre o processo de Microatuação-

Vamos discutir questões relativas a esta proposta para a abordagem de textos teatrais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB
DISCIPLINA: Laboratório de Teatro 2

1.Em que consiste a Micro-atuação?
Micro-atuação consiste num processo que implica um trabalho meticuloso sobre as cenas-chaves dos textos teatrais em abordagens.

2. Como este procedimento pode ser produtivo nos processos de ensaio e performance do texto teatral hoje?
Pode ser produtivo nos ensaios pela busca do personagem/ator a partir da cena em que o personagem está em mais evidencia; da prática e sustentação do processo que orienta a performance e toda obra - quando em contato com o público revelará uma parcela significativa da voz/estilos/timbres/ressonâncias, significados etc.

3. Que vínculos a proposta da Micro-atuação tem com o desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX?
Segundo Davini, “considera o lugar que a tecnologia tem ocupado em relação ao corpo; alterações de sentidos entre o corpo e a máquina, na segunda metade do século 20.”
No entanto, novos paradigmas entre a produção de encenação e a recepção de espetáculos - buscam-se um olhar, a partir do corpo como o "primeiro palco da cena"; corpo como plano de consistência, no desejo de superar limites das definições orgânicas etc; e, mais ainda: o corpo abordado em performance como um "lugar de produção de sentidos."

4. De que modo o processo de Micro-atuação interfere na gestualidade (vocal e cinética) dos atores em cena?
Torna-se um processo orgânico corporal; de adaptação/transformação vocal e de ação cênica numa dimensão e de possibilidade visual e acústica.

Fonte: Re: Fórum Micro – Atuação. Por Lúcio José de Azevêdo Lucena -lúcio leonn terça, 6 outubro 2009, 07:41

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Por meio da prática pessoal; meu uso vocal em bioenergia e da apreciação via Vídeos, acrescento aos Elementos dos Som, o seguintes pontos de vista:

modelar e sustentar/projetar a voz (altura): alto/médio e/ou grave - em tempo e espaço de atuação a partir de estudos de texto(autor/personagens/situação dramática etc.) da prática do processo e da técnica em andamento ou da sustentação durante apresentação em público.

as nuances de vozes/inflexões (timbre) conota-se um "leque de possibilidades" de atuação e revela diversas polaridades/características emocionais e de estados físicos/psicológicos de determinados personagens em movimento.

permite alterar o tempo e espaço em in/respiração/pausas psicológicas de atuação (intensidade) - pela voz em estado: lento/rápido/ sustentado / intencional / sensações de sentidos e de evidências da cena e do personagem.

São elementos indissociáveis para o fenômeno teatral em dimensão acústica e de movimento da cena pela entrada do processo da micro-atuação.

fonte (Re: Fórum Micro - Atuação/ elementos do som. Por Lúcio José de Azevêdo Lucena - terça, 6 outubro 2009, 08:20.)

III Festival de Artes das Escolas Públicas e Municipais de Fortaleza / secretaria executiva regional V: "Narrativa para um Cortejo Alegre"

Lido em público pelo autor durante Abertura - Praça do Ferreira, 12 de abril de 2004
Narrativa para um Cortejo Alegre


Autoria: Lúcio Leonn

Temos de tudo nesta festa; pois é o nosso III festival!
Aqui, construímos juntos, passo a passo o Ceará em seus 40 anos de história, de luta e de identidade cultural.
Apreciemos o Ceará em cena, com seus 174 anos de teatro e tradição.
E, não esqueçamos do caldeirão cultural: arte do povo; fonte de toda Ciência, irmanada de geração em geração.
Na literatura, lemos o Ceará: “Iracema”, “O Quinze”, “A Normalista”, “Dona Guidinha do Poço”, “Cante Lá Que Eu Canto Cá”. E mais ainda: a Padaria Espiritual; a rica literatura de cordel.
Ai! Nosso padroeiro São José!
Ai! Meu São Francisco,
somos todos teus devotos, com toda religiosidade e fervor;
AI!, Nós vos pedimos bem baixinho, pra cada um de “ocês: Senhor, se eu não rezei direito o Senhor me perdoa...”
Retratamos aqui, um dos momentos históricos e de grande tristeza; roupas brancas, fitas verdes e amarelas;
SILÊNCIO! SILÊNCIO...
Foi a “Passeata das Crianças de 1912.”
Mas, lembremos de toda peleja, do cearense guerreiro, este “cabôco” desbravador, homem-Forte e de fibra; somos todos vaqueiros da cidade e do sertão!
Negrada olha o riso, a alegria!
Vixe! É das das situações mais inusitadas que o povo cearense toma conta: Bode Ioiô, humoristas, “causos” e molecagem.
Êita, Ceará Moleque! Terra de Quintino Cunha, do palhaço Trepinha, dos conhecidos: Praxedinho e de “seu Lunga.”
E, tem mais:Chico Anysio, Renato Aragão e Tom Cavalcante.
Êita, meu Cearasão!
E a nossa narrativa para um cortejo alegre, está quase terminando... Ceará de Luz, cor e artes... Tudo retratado nas artes visuais.
Corra, minha gente! Meu povo,vejam as alas!
Abram caminhos; “pra ver a banda e o nosso cortejo passar.”
Viva, nosso povo cearense! Viva o nosso III Festival!

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Plano de Aula em Arte [InterDisciplinaridade Língua Portuguesa]: Alunos 3ª \ 4ª série do fundamental I

15/11/09

Atividade:
Textos com Contos infantis ilustrados sem texto _ Leituras de imagens digitais narrativas e da escrita no Caderno·

Fundamentos teóricos:
1;Conto sem texto 2;Leitura de imagens em sequência e de escrita 3;Criatividade e recurso tecnológico (Internetsite) 4; Organização e criação de frases 5; digitação e teclado
Objetivos:
Geral
· Elaborar proposta concreta de leitura visual (por desenhos narrados), ao mesmo tempo de escrita manual criativa e digital em teclado, a partir de recurso tecnológico (Internet): atividades - Contos ilustrados sem texto - disponíveis em site; tendo como referencial teórico os aspectos gramaticais da Língua Portuguesa (aulas aplicadas).

Específicos
Identificação de aspectos teóricos dos meios de comunicação no contexto das novas tecnologias da informação e da comunicação (uso de sites e de artes visuais via Internet; manuseio do mouse etc.).
Familiarização com as TIC’s e sua utilização em atividade proposta de contos sem textos via WEB (virtual) e registro com lápis no caderno-aluno (preSencial).
Organização de idéias para despertar criatividade via uso da linguagem visual (desenhos) e da escrita em Língua Portuguesa.
Exploração da dinâmica de leitura-escrita e da coerência de frases (textos), a partir da sequencia de movimento dado pelo clique e de uso do lápis.
Ampliação do referencial em manuseio do computador e de seus elementos periféricos (teclado, mouse, tela etc.) e recursos tecnológicos: o site.
Compreensão da escrita\leitura em Língua Portuguesa; de seus aspectos gramaticais e análise morfológica; de aulas aplicadas e de vocabulário do aluno (a).

Conteúdo:
Explanação da Web e do recurso pesquisa de sites: saber pesquisarem.
Leitura visual (internet) contos ilustrados recurso Net.
Escrita em caderno de seqüência de ações de _ imagens (Contos ilustrados sem textos): Índice dos Contos Disponíveis (site):
No Silêncio da Noite À noite, quando todos dormem, lá fora, pelos becos escuros e ruas desertas, coisas misteriosas acontecem.
O Menino Buliçoso Um menino exercitando sua curiosidade dentro de casa...
Meninos Venham Cá... Duas crianças correndo dentro de casa. Use à vontade a sua imaginação...
O Enigma Um conto diferente para despertar a criatividade e imaginação infantil, ou mesmo adulta.
A Menina e o Cachorro Para a criança ver o conto e interpretar livremente.
O Menino e o Presente Um menino ia andando, tranquilo, olhando para cima, então...
O Cachorrinho Aquele Cachorrinho ia andando tranquilo pela rua quando...
  • Correção via leitura em troca de textos por pares.
  • O recurso dos periféricos (teclado, mouse...) e a página documento Word.
  • Digitação de textos corrigidos por uso do teclado, outros componentes do PC.
  • Divulgação\recepção.

Tempo: duas aulas, de 1h30min cada.

Metodologia:
Da abordagem será por meio do conteúdo aplicado em sala de aula, disciplina de Língua Portuguesa - e, interdisciplinar com a disciplina de Arte - Laboratório de informática Educativa (LIE) por meio de recurso tecnológico da internet via computadores; teclado, mouse; de método tradicional de escrita no caderno; a partir de leitura visual de contos.

Haverá os Procedimentos de liderança comportamentais de alunos individuais e em grupo, pela observação e participação em atividade proposta. Bem como, explanação do professor regente-Lie sobre o uso e mal uso de saber pesquisar em sites etc.; de como serão as etapas de cada atividade.

(A metodologia se dividirá em 1ª e 2ª etapa):
Contará com a disposição de alunos em computadores, professor-regente lie\professor-disciplina em aula do LIE; da localização e indicação de site e da página de pesquisa em contos sem textos ilustrados; no site, o aluno deverá navegar por toda página e depois localizar e escolher o conto por subjetividade. Assim, contará com observação de imagens seqüenciadas por uma primeira leitura de imagens e possibilidades de escritas. Depois, de segunda leitura será o passo da escrita no Caderno, ao mesmo tempo de leitura via web. Posteriormente, durante a segunda etapa, da correção junto aos professores e digitação documento word. Em seguida, leitura em sala de aula, professor-disciplina. O aluno deverá encontrar e indicar um meio de divulgação e recepção de seu trabalho.

Articulando os objetivos e metodologia, pretende-se alcançar o seguinte:
Ao escrever no caderno, ESPERA-SE do aluno a compreensão e a diferença entre como proceder no teclado e no caderno;
Apreenderá a manusear o computador e o recurso Internet de tempo, FAMILIARIZAR-SE;
Observará e criará idéias de imagens em ARTICULAÇÃO com a escrita e língua materna (vocabulário), quando aplicadas em sala de aula e aulas no LIE;

Ao divulgar seu trabalho, ampliar a produção e valorização da escrita e de atividade-aluno.
Outros.

Recursos:
Recursos materiais de consumo (cadernos, lápis, borracha.)
Recursos técnicos (20 computadores, sala do Laboratório de Informática EducativaLIE)
Recursos humanos (1 professor-regente LIE, professor disciplina, 20 alunos(as).
Recursos tecnológicos (Internet\SITE).

Avaliação:
Dar-se-à inicialmente, por meio de textos escritos e criados como resultado prático no caderno-aluno (peso 2); em seguida, de aspectos da correção gramatical (letras:maiúsculas\minúsculas;pontuação,coerência de frases, vocabulário, etc.Professor-alunoaluno-professor) e da poética da escrita em articulação visual de idéias e fruição criativa por imagens sucessivas via site,(tem peso 3).Tempo hábil de execução da atividade e manuseio do PC, (peso 1);Por meio do Comportamento e disponibilidade de atividade em dupla por computador\ relato: (Quem ajudou quem. Grau de dificuldade e manuseio em conjunto\individual etc.);(peso1); Digitação via teclado pelo aluno, Conto ilustrado com correção, (peso 1).Por fim, encontrar uma forma de divulgação (blog, cartazes etc.) e de ilustração (releitura e criação de imagens, desenhos para escrita\conto) e recepção da atividade, tem peso 2.

Referência bibliográfica<© Copyright 1998-2009), em: <http://www.sitededicas.com.br/>. Acessado em 09 de novembro de 2009.

UnB Instituto de Artes TECNOLOGIAS CONTEMPORÂNEAS NA ESCOLA 2
Licenciatura em Teatro do Programa Pró-licenciatura. UnB/UNIR/MEC
Atividade de Lúcio José de Azevêdo Lucena-lucio leonn
Professor Christus Nóbrega
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ALGUNS RESULTADOS DE ATIVIDADES -Textos com Contos infantis ilustrados sem texto _ Leituras de imagens digitais narrativas e da escrita no Caderno·
emeif herbert de sousa -FORTALEZA-CE

1.SOBRE: O Menino Buliçoso
“Era uma vez um menino buliçoso que se chamava Raimundo. Esse menino era tão buliçoso que “coquer” coisa que ele via pela frente ele queria bulir.
Teve um dia na sua casa, a sua mãe comprou um jarro tão caro e ele foi bulir.E ele chegou tão perto do jarro 'con' a ideia de quebrá-lo. E ele estava pensando. Ele não sabia se quebrava ou se não quebrava.
'Poxa eu quebrei o jarro da minha 'mae.' E agora?'
E, então, ele saiu todo desconfiado e com medo, da mãe dele. E, assim ele saiu correndo. E se fingindo que não aconteceu nada.
E ele correu, tão depressa para mãe dele não ver o jarro quebrado. E ele viu um prato de biscoito com leite numa mesa e foi numa intenção de comê-los.
FIM.” (Igor, Cleiton e Samuel -Alunos - 4ª série-manhã - 2009)

2. SOBRE: O Menino Buliçoso
“Era uma vez um menino buliçoso olhando para o vaso.
O que ele estava tramando? Será que o menino pensava em quebrar o vaso?
O menino buliçoso estava tonto.
O menino estava com medo.
O menino estava correndo com muita pressa.
Ia derrubando o vaso da mãe dele.
O menino estava com muita fome que foi beber leite com biscoitos.”
Fim por fim, feito por nós (Vitória, Taylana e Vicência-Alunas 4ª série, Idem.).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Cinema: sobre O filme Dogville - uma Pacata Cidade não Muito Longe Daqui - meu parecer

Universidade de Brasília(UnB)
Instituto de Arte (IdA)
Fortaleza-Ce: 13/07/09
Atividade\ disciplina TEORIA DA ARTE

Lúcio José de Azevêdo Lucena -lúcio leonn
professor GRAÇA VELOSO

Imagem (reprodução), poster


(i) em que gênero podemos classificar o filme, dramático, épico, pós-dramático?
Acredito que o filme, Dogville”, do diretor Lars Von Thrier, podemos classificá-lo, de: "dramático". Mas, na contemporaneidade é característico de linguagem de gênero pós-dramático.

Em sua ficha técnica, de divulgação, consta: gênero Drama (ou seja, dramático). Mas, sua linguagem e tratamento visual em cinema/teatro, considero pós-dramático. É só questão de terminologias, penso. Encontro respostas aqui, abaixo.

Suas características são: ruptura conceitual, desconstrução do dramático, descontinuidade ou mesmo recusa da trama, repetição de cenas, economia de recursos, uso de metáforas e de espaços vazios, formas escultóricas no espaço, teatro-imagem, dentre outros meios de materializar os conceitos de arte. Essas questões dizem respeito não apenas a uma nova escritura dramática, mas, sobretudo, aos vetores que abarcam os novos significantes no teatro”. (Módulo 8: Teoria da Arte, p.29.)

Alguns exemplos meus, abaixo, para construir tal pensamento, de pós-dramático:

ruptura conceitual(filme sendo realizado de forma não-convencional a comparar com elementos constitutivos cinematográficos, difere.)

economia de recursos(não há cenários,de tipos locações: internas(In)/externas(Ext.), como num filme. Há indicações de espaços físicos > dia e noite (mudança de tempo é realizado com refletores, divisão de tempo/cenas por narração) etc.

uso de metáforas e de espaços vazios: (abrem, batem e fecham as portas no abstrato (gestual) etc. Outra: Dog, (em Português= Cão/cachorro) + Ville= vila. "Dogville". O animal (Moises), é uma metáfora - torna-se invisível durante toda a cena e reaparece no final, de forma concreta. Passamos a vir o Dog/ a colera se firma em Grace.

formas escultóricas no espaço (acessórios, demarcações de espaços(físicos/habitat, árvores etc.) Por fim, há presença do narrador, mas os personagens não comentam. Não conduzem a própria/sua cena e também o não-narrar de suas ações>Seus diálogos desenrolam no presente e, uma das características de teatro épico seria o texto projetado pelo personagem/ator no passado e em 3ª pessoa. Além de uma trama histórica (cronológica e/ou caracteres de personagens).

(ii) qual é a trama e como ela se desenrola?
Desenrola-se em "Dogville". O personagem narrador apresenta os personagens/suas personalidades a cidade e demais cenas. Grace (a fugitiva/desconhecida) conhece Tom. Tom oferece sua ajuda. Logo, Tom indica um plano a Grace: (morar/refugiar-se em Dogville). Os habitantes são hostis com Grace, principalmente, as Mulheres. Há um prazo de duas semanas para Grace demonstrar sua idoneidade. Depois há 15 toques de sinos para sua permanência. Grace trabalha por favores para cada morador. Os moradores a recebem como membro da cidade. Ela é procurada e dada recompensa por sua captura. No entanto, Grace passa de desconhecida para “conhecida”; de boazinha, para má, heroína-vilã. No mesmo trilho, alguns personagens divergem de suas personalidades (polaridades iniciais) e de ações psicofísicas.

Também, há divisão de enredo/trama: primeiramente, Um prólogo (anunciação) e segue estrutura narrativa de filme contado em 09 capítulos (atos-divisão), como num teatro/peça. A narração, os diálogos e personagens, mediante ilustração em cenas em formas escultóricas e de gestual/interpretação de intérpretes. Além de recursos constitutivos do cinema e do teatro.

Sua estrutura de ação/tempo e espaço: Dogville (e, espaço mental: estrada/fuga de Grace) se desenrola, assim:

Prólogo- apresenta a cidade Dogville (R. Elmo) e seus residentes (“bons, pacatos e honestos” cidadãos).“No qual Tom ouve tiros e conhece Grace” (fugitiva os gangsteres). - é o capítulo 1;“Grace segue o plano de Tom e começa o trabalho físico.”- capítulo 2;“Grace se permite um pouquinho de provocação.” - capítulo 3;“Tempos felizes em Dogville.” - capítulo 4;“Enfim, 4 de Julho.” - capítulo 5;“Dogville envia seus dentes”. - capítulo 6; “Grace, finalmente, se cansa de Dogville e deixa a Cidade e de novo vê a luz do dia.” - capítulo 7;“Há uma reunião, enquanto, reunião é contada; Tom vai embora (mas volta depois).” - capítulo 8;“Dogville termina a visita (in)esperada e o Filme acaba.” - capítulo 9.

(Imagem, idem.)
(iii) como se dá o relacionamento entre as personagens?

De início, de forma hostil à Grace. Logo ela é desconhecida na Cidade. Embora, amparada por Tom, que logo se apaixona. Percebem-se membros familiares/suas relações (grau de parentesco) e manias de vizinhança Todos exploram Grace em nome do bem comum e do grupo, em manter seus hábitos e tradição local.

(iv) quais outros aspectos a discutir?

O filme Dogville - uma Pacata Cidade não Muito Longe Daqui; faz parte duma trilogia, com: “Manderley” e “Washington”.

Os personagens no/do filme “Dogville” se deixam corromper. E, vai ao encontro do segundo texto em (*) transcrição, abaixo.

Mas, pergunto:

seria por que tais habitantes e demais personagens estão a levar uma vida de cachorro? E, o que seria uma vida de cachorro (abandonados)? Viver na sarjeta, a margem da sociedade? Onde não prevalecem direitos sociais básicos?Além de serem sujeitos de direitos? Quais direitos? O que garante: o 4 de julho?

Depois, de tal polaridade/mudança de estado emocional (de Grace e, de demais personagens no desenrolar do filme), encontro o seguinte texto:

* “Na catarse é preciso que o herói trágico passe de um quadro de felicidade para o de infelicidade, da graça para a desgraça por alguma razão, gerando mudança de sentimentos e emoções no espectador”. (Módulo 8: Teoria da Arte, p.21. In: Saiba Mais.)

Outro:

“As personagens não agem para imitar os caracteres, mas recebem seus caracteres por acréscimos e em razão de suas ações”. (Lignelli (2008), apud PAVIS, módulo 7: Laboratório de Teatro, p.3).

Conclusão (Assim, Grace, vivenciou tal quadro> De desconhecida para “conhecida”; de boazinha, para má, heroína-vilã etc.).

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