domingo, 28 de dezembro de 2008

Os Processos de Formação Teatral em Fortaleza na década de 1990: Memórias de um ator. Fortaleza: UECE/CEFET-CE. 2002 (RESENHA)

Os Processos de Formação Teatral em Fortaleza na década de 1990: Memórias de um ator. Fortaleza: UECE/CEFET-CE. 2002; (Monografia de Especialização em Arte e Educação, 177p). Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação - DIPPG/Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - Cefet-Ce. Parceria: Universidade Estadual do Ceará-UECE.
Prof. Lúcio José de Azevêdo Lucena (Lúcio Leonn)

A pesquisa consistiu em examinar e caracterizar os processos de formação teatral em Fortaleza-Ce na década de 1990 – partindo da vivência teatral do autor; do percurso como professor de Arte no ensino fundamental e médio (rede municipal e estadual de ensino); também das suas atividades de orientação em direção/interpretação cênica com atores/atrizes de Fortaleza, para o Curso Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar (1ª, 2ª e 3ª turmas/curso subsidiado pela Funarte), Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia-UFBA, e o Curso Técnico para Formação de Atores da Escola de Arte Dramática - EAD/ECA-USP.

No Ceará constam em livros, registros preciosos da História do Teatro Cearense, entretanto, em um passado teatral remoto. Raríssimos são os textos ou trabalhos científicos que se debruçaram realmente sobre a formação do ator cearense. Então, foi pela busca de um olhar breve e investigativo que se tornou possível um resgate teatral norteado a partir do final da década de 1980 quando adentra no cerne da pesquisa: a década de 1990. Também se procura evidenciar por meio de uma visão panorâmica: a formação do ator-atriz, como professor (a) de Arte, egressos de cursos de extensão/técnico/superior em arte dramática e artes cênicas.

Registrar e caracterizar hoje, é diagnosticar e compreender em documento; o ator cearense no seu campo de formação e atuação; o real funcionamento de diversos cursos (Curso de Arte-Dramática da Universidade Federal do Ceará -UFC/CAD, funcionando desde 1960), ou projetos de gestão governamental em cursos de capacitação e iniciação do ator/atriz (advindos após a programação inaugural da reforma do Theatro José de Alencar-TJA (1991)); o Curso Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar (1996), hoje extinto; o Curso Tecnológico em Artes Cênicas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (2002) - Cefet-Ce.

Também se procura apresentar: as matrizes curriculares de tais cursos, a perspectiva de atuação para o magistério de Arte-Educação – alunos atores/atrizes em cursos e espetáculos; a problematização quanto à legitimação de certificados para atores/atrizes e/ou professores (as) de Arte do ensino fundamental e médio na Capital.

Esta pesquisa foi fundamentada em estudos autobiográficos como recurso preliminar para composição da investigação, como também da memória e prática teatral em cursos, da prática pedagógica no ensino de Arte, leituras bibliográficas, artigos de jornais em circulação local e etc.
(Foto de Haroldo Jr.) (o ator Lúcio Leonn): “Nos Trilhos da Paixão”, de Caio Quinderé - Direção Haroldo Serra - Teatro Arena Aldeota. Comédia Cearense/ Fortaleza-Ce (Brasil): 2001.


Críticas a seu trabalho como ator (memórias)
1. Boa sorte. Lute; levo fé em você. Um abraço. - Oficina de Interpretação/Projeto Encenação - Theatro José de Alencar/TJA, (Jonas Bloch)- (1994).

2. Parabéns pelo seu prêmio e o do Leonn. Foram merecidos. Gostei muito do talento de vocês e, sobretudo da seriedade com que vocês todos encaram o teatro. Agora, o que mais me encantou foi a humildade com que vocês receberam os prêmios. Humildade é fundamental para um artista e, é próprio de quem é realmente grande (...). Carta à Atriz Ceronha Pontes, (I Festival Nacional de Teatro de Jacareí - São Paulo): Ewerton de Castro, ator e diretor, (1996).

3. O candidato é um ator expressivo e premiado. Destaco seu empenho em ampliar sua formação em um meio carente de escolas especializadas: o candidato não perde qualquer oportunidade de acompanhar todos os cursos, palestras e seminários oferecidos eventualmente em sua cidade. (Carta de Recomendação-Programa Apartes/CAPES): Aderbal Freire Filho, diretor (1997).

4. Lúcio Leonn; Resolva teus papéis com a mesma razão e sensibilidade com que encarastes “Os Iks” e tua carreira vai longe... Um abraço. (Curso Colégio de Direção Teatral/Instituto Dragão do Mar). Celso Nunes, diretor e professor (1998).

5. (...) Ao ator Lúcio Leonn coube a parte mais difícil: viver o intrigante José Maria dos Anjos. Transmitir sua fé, sua paciência e resignação de quem espera por trinta anos, preso a um sonho. (Nos Trilhos de uma Paixão Impossível). Mônica Silveira. Jornal Diário do Nordeste: 14.06.01.
6. ... “Nos Trilhos da Paixão” foi a melhor coisa feita no teatro do Ceará este ano. Emociona ouvir texto tão pungente e encenação tão competente e bela (...). Parabéns a todos com destaque especial para este monumental ator que é Lúcio Leonn, um gigante dos palcos brasileiros. Revista Gente de Ação, nº3 – (julho de 2001).

7. Dificilmente [o diretor], Haroldo Serra teria encontrado outro ator à altura de Lúcio Leonn para interpretar José Maria dos Anjos, o pierrot. (...) o José Maria dos Anjos de Lúcio Leonn é o anjo que cada um de nós carrega dentro de si, escondido no fundo do coração à espera do momento de completa entrega. Aurora Miranda Leão. Jornal Diário do Nordeste: 17.12.01.

8. (...) Apenas acredito que atuações como as de... Lúcio Leonn, como um Doutor implacável,... deveriam, por suas ampliações interpretativas..., servir como modelo para toda montagem, afim de esta lograr uma perspectiva trágica (porque humana) mais rica. (...) (O Domingo da Tradição/ “O Gólgota – A Paixão de Cristo”). Thiago Arrais, Jornal O Povo: 14.03.02.

9. (...) o elenco da Comédia Cearense cumpre direitinho o dever de casa ensinado pelo mestre Haroldo Serra. (...) Já Lúcio Leonn é exuberante, rouba a cena na pele do caricato governador mulherengo e corrupto. (Tempos Nem Sempre Modernos / “A Caça e o Caçador”): Eliezer Rodrigues, é jornalista e editor da Revista Singular (2002).

10. “Este (Lúcio Leonn) é um misto de ator-bailarino... Por sinal, um excelente ator.” (Ocasião da visita e noite de autógrafos da bailarina Cecília Kerche à Fortaleza-Ce): Hugo Bianchi, (citação oral, 2002).

Trecho monográfico Subtópico: Um certo olhar documental sobre as “antigas” e “novas práticas” teatrais em Fortaleza-Ce: Perspectivas que revelam desenvolvimento (re)organizacional (pp.58-65)

“Primeiramente, temos o CAD, Curso de Arte-Dramática da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, o Curso Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar, o Curso Superior em Artes Cênicas, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará-Cefet-Ce e o Projeto de Integração de Atores do Nordeste-Piane.

Analisando o primeiro, também chamado de curso básico de teatro, sob coordenação do Professor Edílson Soares, é peça de efetiva importância no contexto artístico e cultural da comunidade fortalezense, seja pelo papel que desenvolveu anteriormente (1960-1995), como única escola de teatro que manteve por todo esse tempo um ensino sistemático dirigido à preparação do ator, seja pela dimensão de seus espetáculos que, ou apontavam para a busca de uma nova linguagem ou no mínimo, estavam em acordes com o que de mais atual se concebia no palco (grifo meu).

Embora, houvesse atores em formação a partir de 1990, os quais nunca passaram por esse curso e não concordam com tal afirmação.
Outro dado relevante que diz bem a presença forte do CAD no movimento teatral da cidade é que, se fizermos um levantamento estatístico, ficará constatado que, em sua composição, mais de 70% dos grupos de teatro contam com atores egressos desse curso.
Entretanto, o CAD para mim, veio na admissão dos exames prestados no final de 1991; prova de improvisação direcionada; avaliação de interpretação, a partir do texto: “Quando as máquinas param”, de Plínio Marcos; provas de leitura à primeira vista e redação; todas de caráter reprovativo. Vale ressaltar que prestei exames apenas uma única vez, e o espetáculo de conclusão da turma (1993) foi “Yerma”, de Frederico Garcia Lorca, sob direção de Ivonilson Borges. (Ver anexo 9, p. 114)

Outra informação importante relevante ao CAD é a validade do Certificado do Curso Básico de Teatro, quanto ao campo da Educação, principalmente no caso de professores de Arte, é ainda mais atípico. Isto é:

ao longo desses anos não obstante as tantas inovações dos últimos 40 anos, ainda no dealbar da década de 90 o Ceará não dispunha de cursos regulares para formações de professores de Arte-Educação. Tais professores eram preparados em cursos especiais promovidos pela Universidade em cursos de extensão ou equivalentes. É o caso, por exemplo, da Universidade Federal do Ceará que autorizou sua Pró-Reitoria de Extensão, a oferecer Curso Básico de Teatro, cujo certificado ensejou a oferta de professores de Arte-Educação para a escola regular de ensino fundamental da comunidade cearense, até recentemente.’ (Parecer nº: 0641/2.001; Aprovado em: 11.12.2001/Conselho de Educação do Ceará: Câmara da Educação Superior e Profissional; (pp.1-4)
Isso quer dizer que tal programa de emergência tem fundamentação na visão contemporânea que a Lei nº 9.394/96-LDB, dá aos processos que são utilizados para a educação, tanto que essa visão nova é aberta logo no artigo 11, quando a lei define a presença da educação na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições da sociedade civil e nas manifestações culturais. (ibidem, pp.1-3).(...).”

Palavras-chave:
Teatro/Formação/Capacitação/Ator-Atriz/Cursos/Oficinas/Workshop/Fortaleza-Ce.

Áreas do conhecimento: Teatro/Interpretação e Direção Cênica/Memórias de Ator/Arte-Educação/Teatro Aplicado à Educação.

MAIS INFORMAÇÕES
Título: Os Processos de Formação Teatral em Fortaleza na década de 1990: Memórias de um ator. Fortaleza: UECE/CEFET-CE. 2002; (Monografia de Especialização em Arte e Educação, 177p).
Autor: Prof. Lúcio José de Azevêdo Lucena (Lúcio Leonn
Cidade/Estado: Fortaleza / CE
Nível: Especialização
Universidade: Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - Cefet-Ce.
Parceria: Universidade Estadual do Ceará-UECE.
Onde ler: Biblioteca Uece/Itaperi. Biblioteca Cefet-Ce -13 de maio
Ano de defesa: 2003

Resenha publicada(desde 2004) pelo autor Site Arte na Escola. Disponível em:
http://www.artenaescola.org.br/pesquise_monografias_texto.php?id_m=62

Análise via D v D: Performance "SU" – Ohad Fishof [ISRAEL] (2006)-Dança e Mídia. P-HOUSE (Tókio). Criadores: Ohad Fishof, Yuzo Ishiyama, Saori, So Sa

por Lúcio José de Azevêdo Lucena

“A tecnologia aproximou essas áreas [arte/ciência/indústria] da ação humana numa nova integração, e arte técnica, em especial a informática, aproximou de forma dominante os campos artísticos. A multimídia, integrando imagem, som e texto, promete pôr abaixo quatro séculos de isolamento e autonomia das linguagens artísticas”.- (Cristina Costa, 1999), grifo meu.

O que dizer da inter-relação (visual/sinestésica/robótica) entre o Homem e a Máquina? Tal indagação não se trata de apontar respostas do passado, num déjà-vu, mas do momento da visão de mundo contemporâneo – possibilidades de interfaces e, do ponto de vista em campo virtual de hoje.
Especificamente, em análise via DVD (Performance “SU” -Dance and Media 2006/ LIVE from Israel. OHAD FISHOF [ISRAEL]), é perceber o Mundo da Dança e o contato da era tecnológica, da Arte/multimídia. “E, com o surgimento de novas tecnologias, a dança ganha mais espaço alternativo: o espaço virtual, ou seja, a tela do aparelho de TV, dos computadores, das máscaras virtuais. Assistir a uma dança em um programa de TV ou em vídeo é bem diferente de vê-la no espaço real, pois a falta de contato altera nossas sensações. Isso não quer dizer que não sentimos nada, mas as sensações e os sentimentos são provavelmente bem diferentes” (As danças virtuais, Coll e Teberosky (2004), p.168.).


(Imagens, de “SU” – reprodução.)

"Su", é uma colaboração com Ohad Fishof, (artista israelita e interdisciplinar). Sua estréia aconteceu em Tókio, (abril de 2006). A platéia permanece durante a cena sentada ou em pé, numa sala bem intimista, lá é o centro da apresentação. Em momentos da performance, os intérpretes adotaram a improvisação como dança e usufruem diversas formas de movimentos abstratos –físico e virtual – procedentes até então, da interação entre eles dançarinos e das máquinas (robôs, enquanto partners).

“Demorou muito tempo para a improvisação ser considerada uma forma de dança na história da dança ocidental. Antes da década de 1960, pensava-se que a dança enquanto artes representava somente movimentos e passos prontos, já criados por alguém para serem imitados copiados e reproduzidos, e que improvisação significava simplesmente 'fazer qualquer coisa'”. (A improvisação em dança, idem, p.163).

Por outro lado, de início de cena, câmeras de vídeo processam imagens e de som para a criação e captação dum espaço que torna o Todo Virtual; campo de sentido sensorial (a luz - o som/off - o olhar – ouvir-sentir) e, de levar pensamentos à platéia pela criação e execução/repetição de texto imagético (em off-machine):
How many... People... Write now... At this moment or... Listenig (or...) to the radio. Why doing the moon walking... And thinking... Of their own intellect?”
Os robôs também estão submetidos à personificação do público porque são visto ao lado de humanos que estão a dançar com um estilo mecânico de movimento. “A essência de toda música é a criação de um tempo virtual e, sua completa determinação de movimento de formas audíveis”. Segundo Dorfles, 1992, (sucapítulo imagem musical e imagem mnêmica - a música, p. 133) apud a hipótese de Susanne Langer, (“Virtual realm of Power”, p. 178, em: A Dança - O corpo e o gesto como instrumentos estéticos.).

(Imagem acima/reprodução):
“(...) this was their only form of interaction other than perhaps an emocional one as two toy-sized robotic boxes glided around the space pausing in front of the spectators occasionally as if to address them”. (Centre des Arts Enghien – Les –Bains/October, 2007.)
Percebe-se também na obra, por trás da cena, mesmo os intérpretes em dança-solo, há todo um aparato tecnológico como suporte de captação, mixagem, transmissão, realização/repodução e recepção. Não é só uma criação, mas várias que se desdobram e se complementam por elementos constituintes de cada linguagem - a partir duma ação técnica/inovadora ou, na fisicalização de cenas (antes, em forma de pensamentos) do agente criador/idealizador. É um trabalho em/de equipe.

Então, esse é um diferencial a mais na dança hoje aliada às novas tecnologias; é um processo de criação coletiva; de apresentação inaugural e de recepção em espaço virtual, mas que sucede sempre, acontece hic et nunc (aqui e agora). E, não mais ao cargo de uma só pessoa criadora/Intérprete. “Desde sempre, o artista desempenha a função de convocar o olhar para o que antes não era visto. (...) A tentativa é encontrar tecnologias capazes de introduzir a arte em domínios não antes explorados para corporificar novos modos de expressão artística capazes de criar impactos.” (Convocações multissensoriais da arte do século XX. Segundo Oliveira (1999), subcapitulo: o Artista, ainda um demiurgo, pp.91-92.)

(Imagem, idem)
No entanto, faz-se importante entender o código (seja da linguagem artística ou de meios tecnológicos da informação e comunicação/multimídia). “Assumindo essa tarefa, o artista quer absolutamente re-humanizar os homens: re-colocar as tecnologias a serviço da humanização. As tecnologias, elas mesmas re-humanizadas pelos modos e fins como a arte delas se serve. Uma vez mais, o artista usa o existente para inserir nele fórmulas com poder de surpreender. O ensaio é global. Servindo-se da superfície terrestre como matéria, o criador proclama, com seu gesto, se arte o que antes não era. No seu traço fugidio e ínfimo, ele dá visibilidade a um aspecto da até então invisível paisagem”.(Idem)

Para finalizar, penso que a comunicação do objeto em cena suscita a instauração e domínio de situação. É dose a surtir efeito; de mobilizar conhecimento científico; uma vez encaminhada toda à idéia se manipula e se (re)organiza com precisão. E, com criatividade; apresenta uma solução viável, urgente e cabível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLL, César e Ana Teberosky. Aprendendo Arte - Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental. 1ª edição, editora Ática. São Paulo: 2004.

COSTA, Cristina. Questões de Arte: a natureza do belo, a percepção e do prazer estético. 5ª impressão, Editora Moderna (Coleção Polêmica). São Paulo: 1999.

DORFLES, Gillo. O Devir das artes / Gillos Dorfles; tradução Píer Luigi Cabra; revisão da tradução Eduardo Brandão.- (Coleção A).- São Paulo: Martins Fontes, 1992.

PILLAR, Analice Dutra (org.). A Educação do Olhar no Ensino das Artes. In: Convocações multissensoriais da arte do século XX. (Subcapitulo: Artista, ainda um demiurgo. pp.91-92), de Ana Cláudia de Oliveira. Porto Alegre: Editora Mediação(Cadernos de Autoria), 1999.

MEIO ELETRÔNICO
DVD / Dance and Media 2006/ LIVE from Israel. OHAD FISHOF [ISRAEL]. Acesso em: maio. 2008.

DOCUMENTOS DE ACESSO DIGITAL
Dance and Media Japan - Creative Collaborations between contemporary dance, theater and media art(SITE). Disponível em: http://www.dance-media.com/english/dance_and_media.htm -Acesso em: maio de 2008.

YUZO ISHIYAMA / Centre des Arts Enghien – Les –Bains. Disponível em: http://www.cda95.fr/integral.php?docId=203099 - Acesso em: maio de 2008.

Avaliação de conclusão-módulo “Dança e Novas Tecnologias”, Curso de Extensão Dança e Pensamento. - realizado de 07 a 12 de abril de 2008 -, ministrado pelo pesquisador, Armando Menicacci.
Aluno: Professor Lúcio José de Azevêdo Lucena - Lúcio Leonn.