quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Análise coreográfica, obra - “SMOKE”, coreografia de Mats Ek (performance de Sylvie Guillem & Niklas Ek). Música de Arvo Pärt

por Lúcio José de Azevêdo Lucena
VIA DvD: EVIDENTIA



Imagem/reprodução, cena de Smoke.
“MOVIMENT IS LIFE... Sylvie Guillem”, (Foto).

And the smoke?

"The smoke which comes from their clothes & mouths is what they say to each other." Mats Ek

O VÍDEO nos coloca a par da diversidade em espetáculos da dança-cênica, da cultura virtual, que envolve o corpo em experimentação e de integração com as tecnologias em tempo-(virtual)-espaço-(visual)-real. Ou, de muitos percursos, de encontros entre Arte & Tecnologia Digital. Ao mesmo tempo, nos alenta que, este diferencial hoje apresenta justamente, o fazer artístico contemporâneo - digno da própria formação em dança-teatro/tecnologias; de um olhar alterado, este antenado numa educação estética, do aqui agora.

A direcionar aqui, meus estudos para obra SMOKE, há de antemão, em análise, o visual da relação intrínseca entre o intérprete-espaço-corpo-objeto-movimento/cena real-virtual, em situação dramática. Uma articulação entre dança, teatro e novas tecnologias (digitais), na dança contemporânea, cujo tema é, as relações interpessoais, os projetos atitudinais, num ambiente e gênero do humano.

“Quem pensa a dança hoje inquieta-se com as múltiplas articulações entre tecnologia e movimento. (...) A hibridação entre corpo e tecnologia é nosso destino. Que a dança encontre a sua estética!” (Paulo Vaz e Mauricio Lissovsky, (2006), subcapitulo Tecnologias e Movimento, p.49.)

O virtuosismo se repete aqui no texto e em obra, como sinônimo do virtual. Assim, como o minimalismo / na pulsação e mimetismo dos gestos e da cadência de movimentos, ora intérprete-solo ou em dupla, ou se encontram em busca de reencontros possíveis: homem x mulher - na exploração de elementos cênicos. Digo, não só a partir do corpo em ação, mas na justaposição de imagens/imagéticas.

Há na dança, a intertransposição do corpo em movimento e de gestos, a pontuar através de imagens de cenas, figurinos, luz, refletor, cenário etc. Exploração de movimentos e objetos cênicos e, do que se pode extrair pelo mundo das possibilidades audiovisuais e do corpo em estado dramático/alterado de significações /sentidos.

“A dança-teatro aproximou-se das experiências do cotidiano do corpo no contexto de políticas sociais desencadeadas pelos anos 70 e 80. O descompromisso com a narrativa linear de uma fábula ou personagem, faz com que a história a ser contada pela dança-teatro seja a do corpo universal, em justaposição ao testemunho pessoal dos intérpretes”. Sandra Meyer, (2006, p.4).

Sylvie Guillem & Niklas Ek em: Smoke
©Warner Vision e capturada do DVD.

Logo, em plásticos momentos e circunstanciais, o de relacionar o gesto ao dançar: o extraquotidiano se reinventa. Um jogo lúdico de corpos e de linha de oposição. De situações grotescas, do ponto de vista do humano, é perceptivo. O corpo preconiza em cena um discurso. Permeados de solos, na conexão: intérprete – movimento - espaço – persona / contador de histórias/tema. Tem a presença constante de um dizer (texto) interior que, posterior, extrapola todo o espaço. Ou da relação de estar só (observado) e, querer dizer algo pelo corpo e sua relação modus vivendi. “O artista dialoga também com a obra em criação. Ele, muitas vezes, em meio à turbulência do processo, vê-se produzindo para a própria obra”. Salles, (Dialogo Com a Obra, p.47, 2007.).

No percurso de dinâmica seguida pelas músicas, a coreografia é variável em sua velocidade, cíclica e des/constante e grotesca no sentido de alcançar: o teatral -, por meio de gestos meticulosos. “A velocidade, cada vez maior, com que o tempo e o espaço são vivenciados e visualizados estabelece um novo padrão estético que se aplica à criação das imagens contemporâneas”. Cerbino, 2006. (Subcapitulo: Novos Tempos, Outros Espaços, p.74).

Outro ponto observado por mim, nesta criação, é que, sempre co-habita o mistério do voyeur a rondar o presente em cena, como de concreto e de retorno à origem, do mover-se.

OUTRO DISCURSO PELA OBRA, “SMOKE”

UM QUADRO; UMA PINTURA, INSPIRA-ME!

"Tudo o que vemos esconde outra coisa, e nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos”. (RENÉ MAGRITTE, 1898-1967)

Os surrealistas propunham a fusão de dois estados - os sonhos e a realidade. Logo, a obra deste pintor é marcada pela criação de cenas simples nas quais um único detalhe é suficiente para provocar no espectador um sentimento de absurdo e uma impressão de mistério. O mesmo acontece com a coreografia de Mats Ek, via performance/técnicas de Sylvie Guillem & Niklas Ek. O seu trabalho é sempre complexo e obriga ao raciocínio, à interpretação e ao estudo. “Os quadros de Magritte não podem ser simplesmente vistos. Precisam ser pensados. Todo o surrealismo tem um trago de loucura que revela toda a genialidade”.
(Imagem acima, reprodução: “The Man in the Bowler Hat”)

O re-discurso pela obra “Smoke”, dividida em quatro partes (o classificarei, assim: 1ª parte: o despertar do encontro / 2ª parte: o sublime/ 3ª parte: o desaforo entre pessoas e, por fim: o pulsar pela vida), logo se dá sempre pelas indagações e respostas, mutuamente proferidas pelos corpos dos intérpretes - de Um para o Outro ou, em Solos. De encaminhar ou receber, oferecer, “um verbo”. Do ir e retornar. Há momentos de ataque, mas defesas de/em espaço pessoal/total. Direções diversas, (o uso da parede).
Outrora, marcadas pela música de gênero instrumental, os bailarinos usufruem todos os níveis de movimentos. E, de transição de movimento em cena. Uns desenhos em movimentos circulares e pontuados, com precisão e técnica. Repouso em movimentos e gestos contínuos e, de retorno ao retilíneo, corpos angulares e do peso, de extensão de movimentos/corpos.

Concluindo, a obra elabora e reorganizam nossos sentidos visuais e cênicos – devaneios de momentos espaciais. Ilusão óptica. Imagens oníricas. Momentos supérfluos, fugas da vida, pela arte de viver. Dançar...

Referências Bibliográficas

HADDAD, Denise Akel e MORBIM, Dulce Gonçalves. Arte de fazer Arte. 6ª série-1ª edição. São Paulo: Editora Saraiva: 1999. In: Aula de arte e experiência do ator e Arte-educador Lúcio Leonn.

PEREIRA, Roberto e Silvia Solter (Coord.). Lições de Dança 1. In: Paulo Vaz e Mauricio Lissovsky, p.49: A vida na tecnologia. (Subcapitulo: Tecnologias e Movimento), 2ª edição – Rio de Janeiro: UniverCidade Ed., 2006. 190p.

_________, Roberto e Silvia Solter (Coord.). Lições de Dança 1. In: Beatriz Cerbino, p.74: Uma cela pós moderna. (Subcapitulo: Novos Tempos, Outros Espaços, p.74). 2ª edição – Rio de Janeiro: UniverCidade Ed., 2006. 190p.

SALLES, Cecília Almeida. Gesto Inacabado: processo de criação artística. 3ª edição. São Paulo: FAPESP: Annablume, 2004.

Artigos consultados
Escola de Dança da Vila das Artes/Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet), parceria Universidade Federal do Ceará (UFC). Curso de Extensão Dança e Pensamento. Dança-teatro-performance. A indisciplinareidade em questão. Artigo escrito e, módulo ministrado pela professora de dança, Sandra Meyer. Módulo Dança e Teatro, de 12 a 17 de maio. Fortaleza-Ce: 2008.

Meio eletrônico
DVD/Evidentia. © Warner Vision. Obra “Smoke”, coreografia de Mats Ek. Performance de Sylvie Guillem & Niklas Ek. Acesso em: 09 agos.2008.

Documentos de acesso digital
http://blog.uncovering.org/archives/2006/03/rene_magritte_1.html. Acesso em: 18 agos.2008.

http://www.ballet.co.uk/magazines/yr_02/dec02/pb_dvd_evidentia.htm. Acesso em: 21 agos.2008.

Curso de Extensão Dança e Pensamento - Prefeitura Municipal de Fortaleza. Escola de Dança de Fortaleza - Vila das Artes. Parceria: Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará.
-Atividade de Conclusão/aluno professor Lúcio José de Azevêdo Lucena (Lúcio Leonn)–

Módulo: Da Unicidade a Pluralidade - trajetória da dança moderna e pós-moderna. Professora Eliana Rodrigues. Aconteceu durante os dias 07 a 11 de julho.

sábado, 16 de agosto de 2008

Selecionados Oficina O Teatro é o Outro com Maurice Durozier, do Thêatre du Soleil, 2008

por Lúcio José de Azevêdo Lucena

TJA – Centro de Artes Cênicas do Ceará/Cena (anexo TJA)

Oficina O teatro é o outro
: Maurice Durozier.De 19 a 30 de agosto de 2008 na Sala de Teatro Nadir Pápi Saboya. Aulas de terça a sábado Manhã: 9h às 13h (sábados: à tarde) Noite: 18h às 22h.

[imagem em aula de, MAURICE DUROZIER (19.ago.08)-por Lúcio Leonn.]
Selecionadores: João Andrade Joca (professor-coordenador do CPBT-TJA)-Fran Teixeira (professora-coordenadora do Curso de Artes Cênicas do Cefet)- atores/artistas educadores: Lúcio Leonn, Cláudio Ivo e Tutti Gonçalves .
Selecionados
MANHÃ: 64 (INSCRIÇÕES)
1. Alberto Wellington Peixoto Calaça
2. Ana Cristina Rodrigues Viana
3. Andréa Piol Sá
4. Charles Yuri da Silva Yamamoto
5. Christiane Bezerra Góis
6. Deugiolino Lucas Martins
7. Ecila Moreira de Meneses
8. Fernando Higor da Silva
9. Francisco Doniran Borges da Silva
10. Helano Chaves Moura
11. Jacqueline Rodrigues Peixoto
12. Jadeilson de Sousa Feitosa
13. José Edson Cândido Alves
14. José Tomaz de Aquino Jr.
15. Juliana Carvalho Nascimento
16. Klístenes Bastos Braga
17. Lana Soraya Furtado Benevides
18. Levy Galvão Mota
19. Lorena Medeiros Maia
20. Maria Vitória Alves de Freitas
21. Marina Brito Morais
22. Marta Aurélia Bezerra
23. Mayara Marrie de Castro Catanho de Sena
24. Melissa Lima Caminha
25. Patrícia Ferreira Cavalcante
26. Paulo Anaximandro Tavares
27. Tamara Queiroz Beserra Larripa
28. Tatiana Conde Alves Rodrigues
29. Tatiana Martins Leite
30. Thiago Arrais Pereira

Observador: João Andrade Joca (professor CPBT)
Cláudio Henrique Tomaz Ivo (professor CPBT)
Ednéia Quinto Gonçalves (professor CPBT)

Classificáveis Manhã

1. Rogério Mesquita Rodrigues
2. Tatiana Paula de Amorim
3. Ronaldo José da Costa Silva
4. Carlos Henrique Castro da Penha
5. Daniel Malaquias de Vasconcelos
6. Christiane Rodrigues de Lavor
7. Antônio Carlos de Lacerda Cruz
8. Cleiviane Marques Vasconcelos.
Imagem, MAURICE DUROZIER (19.ago.08)por Lúcio Leonn

Selecionados
NOITE: 49 (INSCRIÇÕES)

1. Aline Rodrigues Nogueira
2. Angela Maria Escudeiro Luna Coelho
3. Antônio Cleydson Catarina
4. Antônio Dhennis Maia Rogério
5. Bárbara Silva Pacheco Guimarães
6. Bruna Alves Leão
7. Camila Barbosa Martins Nogueira
8. Cínthia Teixeira Brito
9. Daniele Alves do Nascimento
10. Denílson Almeida de Carvalho
11. Elienai Vigon de Souza Andrade
12. Fátima Muniz Macedo
13. Francisco Ecibio Coelho Falcão Jr.
14. Geórgia Maria Carvalho Brito
15. Giovanni Marsallis
16. Gustavo Gomes Lopes
17. Henrique Bezerra de Souza
18. Jean Carlos Barbosa de Sousa
19. Jonathan dos Santos Coutinho
20. Larissa Lima Montenegro
21. Leir Araújo Pontes
22. Maria Cristiane Souza Pires
23. Maria Marina Alves de Freitas
24. Nádia Aguiar
25. Nágila Viviane Pereira Silva
26. Omar Rocha
27. Ronaldo de Queiroz Lima
28. Sâmia Regina de Albuquerque Bittencourt
29. Saymon Cunha Morais
30. Yasmin Élica Queiroz de Oliveira
Observador: Lúcio Leonn (artista educador/PMF)

Classificáveis Noite
1. Gracyellen Ferreira de Paula
2.Valdeana Linard Círio Oliveira
3. Gilvan de Souza Silva
4. Kelfer Stênio de Souza Lima
5. Francisca Lúcia de Jesus Bernardino
6. Antônia Cavalcante de Oliveira
7. Francisco Paiva Filho

Fonte(pessoal): Equipe da Comissão de Seleção- Oficina O Teatro é o Outro-Theatro José de Alencar/TJA

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Carta de Intenção-Oficina "O TEATRO É O OUTRO” -2008 , ministrada por Maurice Durozier (Thèâtre du Soleil)

Oficina "O TEATRO É O OUTRO” - 1ª Residencia após 20 anos - 2008

(Por Lúcio Leonn)

Sou Ator egresso da Oficina Thèâtre du Soleil (1988), ministrada por Georges Bigot e Maurice Durozier, em Fortaleza-Ce, (120h/aula).

Por meio de conhecimentos e experienciação na referida Oficina; fui co-fundador da Cia de Teatro Lua (1989). Cujo procedimento em atuação cênica; da formação de grupo e/ou influência técnica, provém da filosofia do Soleil, em seus integrantes (procedentes).

“(...) No Teatro precisamos do Outro para existir(...)"., Leonn apud Pupo, segundo Maurice Durozier(2007)

Imagem (arquivo pessoal/Leonn), de Maurice Durozier, em (Entrevista) Fortaleza-Ce- 21 de outubro de 1988.

Além de continuar a atuar como ator de hoje, sou defensor e professor ministrante, em repasse de técnicas do “Soleil”, via cursos, palestras ou oficinas de teatro.

Autor da pesquisa de pós-graduação, intitulada: “Os Processos de Formação Teatral em Fortaleza na década de 1990: Memórias de um ator”. Fortaleza: UECE/CEFET-CE. 2002; (Monografia de Especialização em Arte e Educação, 177p). Nela, há um subcapitulo dedicado a toda memória da Oficina Thèâtre du Soleil. Desde a discussão, entrevistas; da vinda dos integrantes a Fortaleza-Ce, com apoio via órgãos governamentais e entidades de ensino, bem como registro de nomes de alunos atores/atrizes na seleção e participação; há breves fotos, além de suscitar a criação de novos grupos de teatro etc.

Por outro lado, sinto-me hoje, co-responsável pela sua vinda ou, de pôr em contato o Theatro José de Alencar e sua gestão 2008, (via diretora Isabel Gurgel) nas mãos da conhecedora Deolinda Vilhena (jornalista e produtora cultural, Doutora e Mestre em Études Théâtrales pela Univesité de la Sorbonne Nouvelle e Mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo). Onde sua paixão e nossa conexão, é o Théâtre du Soleil...


imagem (arquivo pessoal/Leonn), de Georges Bigot, em (Entrevista)Fortaleza-Ce-21 de outubro de 1988.

Finalizando, é de suma importância, minha participação na presente Oficina "O TEATRO É O OUTRO” , a ser ministrada por Maurice Durozier, (de 19 a 30 de agosto do presente ano, em Fortaleza-Ce). Logo, marca meu retorno às origens, (meu reencontro de ator - com a verdadeira arte teatral).

É um novo tempo... Por uma longa espera de quase 20 anos.

Cordialmente, Lúcio Leonn.
(Fortaleza-Ce, 08/08/08).
Encaminhada,(para oficializar inscrição/seleção)
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"Je sais que s'enva le théâtre que j'ai connu. La 'Saudade' me presse le couer, mais le souvenir reste vivante". Lúcio Leonn, em homenagem ,(depoimento escrito e entregue aos franceses)-nov/1988. [sinto que vai embora o teatro que conheci. A saudade aperta-me o coração, mas resta a Lembrança"].
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Imagem (idem) candidatos selecionados e práticas na Oficina/Alunos atores/atrizes _Teatro São José ________________________________________________________
Ver Orkut/Comunidade Oficina Théâtre Du Soleil/BR em http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=23388480

Breve Reflexão em Estudos Iniciais e Avaliativos: teatro/educação à distância / pró-licenciatura-teatro / Curso Licenciatura Teatro (UnB): via Fórum




Não priorize seu planejamento, ao contrário...
Planeje suas prioridades. (Bertocchi apud Covey, 2004).

O Teatro como toda arte nos engrandece e nos inquieta a querer voar pela vida. Mesmo longe do palco ou a margem dele (teatro-educação). Um dia chega a nossa vez (atuação).

Observando as discussões do fórum e em aula presencial, estamos inaugurando um outro saber-fazer/ser: o teatro/educação em curso a distância. Logo, somos protagonistas desta nova cena.

Estamos via Fórum a planejar, a organizar atividades e para isso, requer investimento de tempo; assumir compromisso em uma ‘nova’ preparação científica e etapa específica de nossas vidas.

Percebo que, um dos motivos de nós professores em educação estarmos aqui é, Aprender a aprender - conscientes de nosso papel social (Escola) e da fruição artística, “buscamos organizar a vida pessoal/profissional”, (Nóvoa, 1992) - além de alentar e alavancar a nossa formação; devemos aliá-la às Novas Tecnologias da Informação e da Educação a Distância.

Imagem/acima (pessoal) aula inaugural-Universidade de Brasília/UnB-04 de julho de 2008.

E, este Curso (pró-licenciatura-teatro/licenciatura teatro-UnB) abre a janela deste dois ou mais campos em espaços de possibilidades de mudanças e de ação na docência. Há um novo olhar nosso a transitar, voltado agora para a Cultura Virtual.

E, tem sido “difícil para alguns” fáceis para outros. Toda transição é normal quanto à estranheza ou de mudar conceitos, paradigmas, pensamentos ou mesmo suscitar contravalores. Teatro à distância? Muitos têm a nos indagar. Estamos todos dispostos a aprender e, a errarmos juntos. E, no final? Nossa ovação, diante de nós mesmos, é a vitória.

E, “(...) Quanto mais freqüentemente usarmos a sala de informática, mais seguros e confortáveis nos sentiremos. Para tanto, precisamos criar novos hábitos e atitudes”, (Sônia Bertocchi, 2004).

No fórum do curso em discussão, a saber; há professores a mobilizar e informar a compras de computadores, para melhor desempenho junto ao conhecimento on-line; ou mesmo solicitando bate papo no chat do Curso; outrora,a ajudar e apreender juntos, passo a passo. Professores/as voltam a ter brilhos e sonhos, o retorno ao velho Teatro.

Há no curso, aqueles com bastante experiência na área. Outros, não. Mas nesse curso, digo, tudo se faz à primeira vez. Só podemos caminhar juntos quando o Último sentir-se o Primeiro. Teatro/educação se aprende-fazendo - a pensar, a compartilhar. É, arte da equipe. Precisamos daquela pessoa, que sozinho acende a luz de serviço do palco, escondido, para estarmos ali diante da platéia. Esta luz é o conhecimento/aprendizagem que cada um de nós tende a oferecer.

Também chegamos a comparar e “exigir” via fórum atividades, como se estivéssemos em aulas presenciais “face to face”. Embora durante as primeiras atividades solicitadas: 1) memorial trajetivo e 2) expectativas e planejamento pessoal do curso; tais atividades possibilitaram uma viagem ao nosso mundo interior, via campus virtual.

Em suma, estar sendo importante e inquietante esta preparação/familiarização inicial, com todos ao/no ambiente e plataforma do Curso, via Internet (Arteduca - Instituto de Artes - Universidade de Brasília-UnB).

“Eu também estou achando fantástico essa nossa interação, parece que estamos tão perto... Não tenho dúvidas de que tornaremos uma família bem unida (...).” Por Genilza Urany da Silva - quinta, 24 julho 2008, 13:59): Fórum Módulo I > Atividades 1 e 2/Módulo I ; (curso pró-licenciatura-teatro/licenciatura teatro-UnB).

Outro aspecto a pontuar, se refere à atenção e empenho das tutorias, do material impresso e encaminhado aos cursistas; além do dinamismo da coordenação do Curso, (evidenciado em plataforma - ambiente de aprendizagem - ou pessoalmente).

Todos estão de parabéns, logo, sempre presentes a Equipe se faz; como uns “acalantos” ressonantes; eles não nos deixam margem a querer nos desestimular, ou termos pesadelos diante das problematizações e inquietações surgidas pelo Ensino/aprendizagem à distância.

Referências Bibliográficas

NÓVOA, Antônio. (org.) Os Professores e sua Formação. Lisboa/Portugal: editora Dom Quixote, (1992).

Documentos de acesso digital

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=34. Acesso em: 25 abr.2008.

Genilza Urany da Silva. Ponto de vista. Restrito (aos alunos cursistas) em: http://arteduca.unb.br/ava/mod/forum/discuss.php?d=1767. Acesso em: 27 jul. 2008.

(Tarefa Avaliativa) - aluno da Universidade Nacional de Brasília-UnB/Instituto de Artes-IdA:Lúcio José de Azevêdo Lucena (Lúcio Leonn)
Postada em /Última edição: Segunda, 28 julho 2008, 00:53 (782 palavras)